Começa neste mês, na região de Presidente Prudente, em São Paulo, a colheita da abóbora cabotiá que será exportada para a Argentina, pela nova regra firmada entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o país vizinho.
A nova medida implica na alteração do processo de certificação dos produtos que agora passa a ser executado nas áreas de fronteira, onde atua a Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro). Anteriormente, essas abóboras e outras cucurbitáceas (melão, pepino, melancia e etc) eram certificadas na propriedade rural durante a colheita.
A alteração da regra está no plano de trabalho para exportação para a Argentina de cucurbitáceas produzidas no Brasil sob o Sistema de Mitigação de Risco (SMR) da mosca-sul-americana-das-cucurbitáceas, visto que no país vizinho essa mosca tem um status de importância quarentenária (praga, sem controle, que pode causar impactos econômicos significativos na produção). Com a medida, levantamentos fitossanitários devem ser feitos com uso de armadilhas que atraem os insetos.
Para que esses produtos possam entrar na Argentina, os serviços de defesa agropecuária responsáveis por alguns municípios de São Paulo, da Bahia, de Goiás, Minas Gerais, do Paraná e do Rio Grande do Sul devem alterar seus procedimentos operacionais e as medidas fitossanitárias com base no plano de trabalho.
Fonte: AgroPlus
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