Os dirigentes do Atlético-MG estão grandemente preocupados com as finanças do clube no atual momento. As razões para isso são variadas. O aspecto puramente futebolístico, pois impacta no financeiro. O adeus precoce à Copa do Brasil e uma possível eliminação na Copa Libertadores podem resultar em graves dificuldades para manter o elenco que o Galo tem hoje. Além disso, as baixas chances de título do Campeonato Brasileiro são outro fator; porque, sem troféus, a arrecadação de dinheiro cai bastante.
Atualmente, o valor da folha de salário do Atlético-MG gira por volta de R$ 18 milhões. O clube depende bastante das receitas de premiações de torneios e campeonatos para conservar as finanças internas em dia. Por isso, se não for capaz de prosseguir na Libertadores, o clube terá de recorrer a outros expedientes para cumprir os compromissos financeiros, isto é, a novos empréstimos.
O receio de um dos dirigentes com quem Jorge Nicola teve contato é a queda de receitas com os sócios e com patrocinadores nos próximos meses, tendo em vista um quadro de eliminação na Liberta.
Entretanto, caso o Galo passe pelo Palmeiras, garantiria US$ 2 milhões (R$ 10 milhões, em números atuais). E isso apenas por chegar à semifinal do torneio; não inclui, portanto, eventuais rendas de bilheteria no Mineirão em jogos cruciais.
A partida de volta da Libertadores entre Atlético-MG e Palmeiras acontece nesta quarta-feira (10.08), às 21h30 (horário de Brasília). Jogando no Allianz Parque após reverter um placar de 2 a 0 na ida, o Verdão é considerado favorito; por isso, o Galo terá muito trabalho se quiser passar para a próxima fase.
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Fonte: Agência Esporte