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Meninas eram obrigadas a tocar no pênis do pai e mãe deixava abusos acontecerem

Repórter MT

A Polícia Civil de Guarantã do Norte (715 km de Cuiabá) concluiu, nessa sexta-feira (05), as investigações que apuravam uma ocorrência de estupro de vulnerável praticado por um pai contra as três filhas. O caso foi registrado em Novo Mundo (775 km de Cuiabá).

O criminoso já está preso temporariamente, desde junho, e foi indiciado no inquérito por estupro de vulnerável. A mãe das meninas também foi indiciada pelo mesmo crime na modalidade omissiva, uma vez que sabia dos abusos e nunca tomou providências.

De acordo com o delegado Lucas Lelis Lopes, os abusos eram cometidos desde quando as meninas tinham 7 anos de idade, e as três vítimas passaram longos anos sofrendo pelos atos sexuais praticados pelo próprio pai. As investigações apontam que uma das filhas era o alvo preferencial.

Durante depoimento, as menores relataram que eram obrigadas a tocar no pênis do pai e que todas as brincadeiras do homem possuíam conotação sexual. Além disso, ele também ficava tentando ver as filhas tomarem banho.

A mãe das vítimas tinha conhecimento dos fatos. Na visão das vítimas, a mãe percebia toda a situação, porém não agiu a fim de protegê-las ou de fazer cessar a violência que sofriam. Por isso, ela foi indiciada por estupro de vulnerável na modalidade omissiva.

No mês de junho o casal foi conduzido à Delegacia de Polícia, quando o pai das meninas permaneceu preso por força de mandado de prisão temporária. Na ocasião, a principal vítima não confirmava os abusos vivenciados, sendo as circunstâncias apenas relatadas pelas irmãs e confirmada pela mãe, após pressão das filhas.

Diante da prisão do agressor, todas as vítimas relataram os fatos espontaneamente ao Conselho Tutelar e, a fim de evitar a revitimização, o delegado Lucas Lelis Lopes representou pela realização de depoimento especial das menores, que explicaram à psicóloga do juízo toda a situação de abuso sofrido.

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Com a conclusão, a Polícia Civil de Guarantã do Norte representou pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva, quando não há prazo determinado para o término da custódia.

O inquérito finalizado com indiciamento do casal será encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público Estadual.

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