Mato Grosso,

segunda-feira, 25

de

novembro

de

2024
No menu items!


 

InícioSaúdeEntenda o que é a terapia de reposição hormonal

Entenda o que é a terapia de reposição hormonal

Entenda o que é a terapia de reposição hormonal
Vitoria Rondon

Entenda o que é a terapia de reposição hormonal

A terapia de reposição hormonal, também conhecida como terapia de substituição hormonal, geralmente é indicada para aliviar os sintomas da menopausa, como ondas de calor, ressecamento vaginal, ganho de peso e alterações de humor. Isso porque é durante esse período que o corpo da mulher passa a produzir menos hormônios femininos, como a progesterona e o estrogênio. 

Assim, a técnica ajuda a equilibrar a produção de hormônios no organismo feminino, contribuindo para a qualidade de vida das mulheres. Por isso, a médica ginecologista Dra. Fabiane Berta, explica quando é indicado começar o tratamento e quais são os seus benefícios. Confira! 

Como funciona a terapia de reposição hormonal?

Existem diversas formas de realizar a reposição hormonal. Alguns métodos podem usar medicamentos via oral ou sobre a pele, como adesivos, géis e cremes, de acordo com a recomendação do especialista. Além disso, pode ser indicado o tratamento que combina progesterona e estrogênio em medicamentos orais ou a terapia com estrogênio, que usa um medicamento apenas com esse tipo de hormônio.  

Receba as informações do ATUALMT através do WhatsApp:
Clique aqui para receber as notícias no seu WhatsApp.

Para que serve a suplementação hormonal 

Como a terapia de substituição hormonal visa equilibrar os níveis dos hormônios femininos no corpo, principalmente a progesterona, o androgênio e o estrogênio, segundo o Ministério da Saúde, ela pode servir para:

  • Prevenção de doenças cardiovasculares; 
  • Osteoporose; 
  • Manutenção da libido; 
  • Controle da depressão; 
  • Aliviar os sintomas da menopausa. 

Benefícios da reposição hormonal 

Além da redução dos sintomas da menopausa, como as ondas de calor e os suores excessivos, o tratamento, de acordo com o Ministério da Saúde, também é benéfico em casos de osteoporose. Isso porque ele contribui para evitar possíveis lesões, pois ajuda a prevenir a perda óssea. Além disso, também favorece a vida sexual feminina, uma vez que ajuda a controlar o ressecamento da mucosa vaginal, melhorando a lubrificação.

Quando é indicado o procedimento? 

Segundo a médica ginecologista Dra. Fabiane Berta, não existe uma idade certa para que as mulheres comecem a fazer a reposição de hormônios, pois a técnica pode ajudar a prevenir possíveis doenças. “Não tem necessidade de aguardar chegar na estaca zero para começar a se cuidar com longevidade, mas, certamente, todas as mulheres que repõem seus hormônios de forma bioidênticas são beneficiadas na proteção de doenças do envelhecimento feminino”, afirma. 

Quanto tempo dura o tratamento?

Segundo o Ministério da Saúde, a terapia de reposição hormonal deve ser indicada a curto prazo para controle das manifestações da menopausa, pois o tratamento prolongado pode favorecer o desenvolvimento de doenças como câncer de mama e endometriose. Assim, é essencial realizar consultas regulares com um médico especialista para determinar o tempo. 

Quando a reposição não é recomendada?

O tratamento para reposição hormonal, apesar dos seus benefícios, não é indicado para todas as mulheres, pois, em algumas situações, pode apresentar riscos à paciente. Geralmente, ele é contraindicado nos seguintes casos: 

  • Câncer endométrio; 
  • Câncer de mama; 
  • Câncer de ovário; 
  • Doença tromboembólica venosa; 
  • Lúpus eritematoso sistêmico. 

Por isso, a consulta com um médico ginecologista é fundamental antes de iniciar esse tipo de tratamento, pois é necessária a realização de exames para analisar a saúde de cada mulher, como explica a Dra. Fabiane Berta. “Na prática, a questão é indecifrável: existem mais de 100 hormônios no corpo, que regem uma orquestra complexa feminina, e precisa ser levado em consideração na hora de quebrar a cabeça nessa prescrição médica hormonal”, diz a Dra. Fabiane Berta

Fonte: IG SAÚDE

Últimas notícias