O menino Miguel, de 11 anos, ligou para o canal de emergência da Polícia Militar, na terça-feira (2/8), para pedir ajuda: ele e os irmãos passavam fome.
“Minha mãe estava chorando no canto, eu pedi o telefone e fui lá e liguei”, afirmou o garoto em entrevista.
A mãe dele, Célia Arquimino Barros, tem 46 anos e está desempregada. Com alguns bicos, ela sustenta seis filhos em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG).
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“Eu vivo do auxílio emergencial e o pai manda R$ 250, mas não é todo mês”, contou a mulher. “Já tinha uns três dias que a gente estava assim. E já tinham acabado as coisas, já tinha mais de 20 dias, mas ainda tinha um pouquinho de arroz, algumas coisas. Mas há três dias só tinha farinha e fubá”, continuou.
Os policiais foram à casa de Célia e viram que a ligação não se referia a uma denúncia de maus-tratos. Comovidos, colheram os relatos das crianças e se comprometeram a ajudar. Para aqueles que queiram contribuir, a corporação pede que entrem em contato com o 35º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais.
