A identificação dos profissionais envolvidos no vazamento dos dados sigilosos sobre Klara Castanho tem sido dificultada pelo próprio hospital em que ela se internou para realizar o parto. De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), a instituição médica pertencente à Rede D’Or negou o acesso ao prontuário da atriz.
“O Coren-SP informa que solicitou o prontuário de atendimento da atriz vítima de vazamento de informações sigilosas ao hospital onde ela foi atendida, mas o acesso ao documento foi negado ao conselho pela instituição sob a justificativa de necessidade de autorização prévia da paciente, seguindo o previsto em resoluções do Conselho Federal de Medicina (CFM) e no Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem”, disse a instituição em um post no Instagram.
O Coren-SP reforçou a necessidade de ter acesso ao prontuário médico para conseguir identificar a equipe que trabalhou no parto e, desta maneira, tomar as medidas cabíveis. A instituição ainda se colocou à disposição de Klara para ajudá-la no quer for preciso.
“Desta forma, o Coren-SP se põe à disposição da atriz, caso isso seja de sua vontade, para orientação quanto aos procedimentos para encaminhamento de apuração da conduta dos profissionais de enfermagem que a tenham atendido ou de autorização para acesso ao prontuário”, diz a publicação.
Vazamento
Klara Castanho escolheu um hospital da Rede D’Or para realizar o parto. Ela engravidou após ser vítima de estupro e decidiu, por vias legais, entregar a criança para a adoção.
A atriz teve seu sigilo violado pela equipe que a atendeu no local. De acordo com as informações que vieram à tona, quem procurou a imprensa para contar a fofoca foi uma das enfermeiras que trabalhou no parto.
No desabafo que Klara fez em seu perfil no Instagram, ela relatou que sofreu bastante com a equipe médica, que não lhe forneceu o atendimento adequado para lidar com a situação delicada.
Fonte: IG GENTE