A defesa do investigador da Polícia Civil, Leonel Constantino de Arruda, que atirou em um foragido no centro de Cuiabá, ingressou com pedido de soltura do policial sob a alegação de que o agente agiu no “susto” ao imaginar que a vítima fosse efetuar um disparo de arma de fogo.
O pedido foi apresentado pela defesa do policial na quinta-feira (12). No documento, é defendido ser “inaceitável que num instante o policial seja transformado de mocinho a bandido”.
Conforme noticiado pela reportagem, o policial matou a tiro Anderson Conceição de Oliveira, que fugiu da delegacia na última sexta-feira (6) após ser identificado como um foragido da polícia.
“Em milésimos de segundos, tudo num instante e muito rápido, correndo atrás do fugitivo, ao ver o que ele movimentou uma das mãos como se fosse retirar uma arma escondida, na dúvida, no susto e no medo, o Requerente desferiu um único tiro em sua direção, com intenção sim de pará-lo, mas jamais de tirar sua vida”, apontou a defesa.
“(…) constituindo-se em uma escolha pessoal, que, evidentemente, decorrerá da avaliação do grau de risco que ele e outros cidadãos inocentes se encontravam e da intensidade da iminente agressão, a qual ainda que tenha sido imaginária, totalmente compreensível (…)”, acrescentou.
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Diante dos apontamentos, a defesa requereu a soltura do policial, apontando que a continuidade da prisão preventiva – que foi decretada no último sábado (7) – não estaria dentro dos devidos requisitos legais.