A policial penal Luciene Pedroza Moreira Santos, de 44 anos, morreu na segunda-feira (25) após ser picada por uma cobra jararaca em casa. Ela trabalhava na Colônia Penal Palmeiras, em Santo Antônio do Leverger (33 km de Cuiabá).
A picada ocorreu na semana passada. Luciene estava em sua residência, em uma propriedade rural, fazendo serviços domésticos. Quando ela estava recolhendo roupas do varal, foi mordida pela cobra.
Ela chegou a ser socorrida, inicialmente para um hospital de Campo Verde, e depois teve que ser transferida para Rondonópolis, devido a falta do soro antiofídico.
A vítima entrou consciente no hospital, mas teve uma piora na madrugada da última segunda, quando teve um coagulo na cabeça e precisou fazer uma cirurgia, mas não resistiu e morreu.
Luciene deixa o marido e dois filhos. O corpo foi encaminhado para ser sepultado em Quirinópolis (GO), cidade natal da servidora.
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O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen-MT) lamentou a perda da profissional.
“Neste momento de imensa tristeza, desejamos a todos que compartilhavam de sua vivacidade, alegria e humildade nossos sinceros sentimentos de pesar”, diz em nota.
O deputado estadual João Batista (PP), que é policial penal, também manifestou pesar sobre a perda da colega. “Uma grande perda para o Sistema Penitenciário. Consternados, deixamos aos familiares e amigos, os nossos sinceros sentimentos de pesar. Que Deus conforte o coração de todos nesse momento difícil!”, afirmou.
No Brasil, as picadas de jararaca são responsáveis por cerca de 90% do total de acidentes com humanos envolvendo serpentes, de acordo com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).