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Justiça cita ida a bares e mantém jornalista com tornozeleira em Cuiabá

Nildes de Souza foi a bares e se envolveu em confusão dias após magistrada determinar uso de monitoramento

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Folha Max

A juíza da 7° Vara Criminal, Ana Cristina Silva Mendes, negou, na última quarta-feira, pedido de retirada de tornozeleira eletrônica da jornalista Nildes de Souza, 37 anos, conhecida como “Loira da Federal”. A magistrada pontuou que uso ainda se faz necessário a fim de manter as medidas impostas. 

Nildes usa tornozeleira desde 12 de outubro do ano passado, quando foi liberada pela juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa depois de ter atirado uma garrafa contra a viatura e agredido policias em um bar na Praça Popular, em Cuiabá.

Na audiência de custodia, foi solicitado que Nildes fizesse o uso de tornozeleira eletrônica e que sua ida a bares e festas estariam proibidas das 22hs até as 06hs no período de 90 dias. No entanto, depois disso, ela se envolveu em diversos episódios em bares e restaurantes.

O prazo para estipulado na audiência se encerrou no dia 12 de janeiro deste ano. Desta forma, ela recorreu na justiça solicitando a retirada do dispositivo. 

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Porém, diante do fato de descumprimento das medidas impostas na audiência de custódia, a magistrada indeferiu o pedido.

 “Dessa forma, não há que se falar em desnecessidade do monitoramento eletrônico, considerando que, mesmo fazendo uso da tornozeleira, a acusada descumpriu as medidas cautelares que lhes foram impostas. É fato que a acusada, quando comparada com outros réus suspeitos da prática de crimes como Homicídio, Roubo, Tráfico de Drogas e Organização Criminosa, ostenta baixo grau de periculosidade, contudo, a medida cautelar de monitoramento eletrônico ainda se faz necessária para tentar garantir a eficácia das demais cautelares impostas, em especial o recolhimento domiciliar e a proibição de frequentar bares ou boates.”, disse a magistrada.

A magistrada ainda destacou que a jornalista tem uma extensa lista de antecedentes criminais.

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