Wandeilson Soares Gomes, o Wan, 27, preso como o autor do homicídio e estupro contra Umberto Alberico da Silva, 56, nesta madrugada (6), no Parque Del Rei, em Várzea Grande, chegou a ser preso em 23 de dezembro de 2020 suspeito também pela morte de Fábio ‘Tatu’.
Fábio vivia em situação de rua no bairro Parque Del Rei e foi encontrado morto na madrugada do dia 23, na área do Bar do Carlão, onde costumava dormir. Ele estava com a cabeça esmagada por uma pedra. No local tinha bastante sangue.
No dia do crime, testemunha informou que ouviu um barulho e que, quando saiu na porta, já encontrou a vítima caída agonizando e que, antes de morrer, ele ainda conseguia dizer ‘Wan, Wan’, indicando o nome do autor do crime.
Equipe médica foi até o local e constatou a morte logo depois. Durante a tarde do mesmo dia, em diligências, a polícia conseguiu chegar até Wan, naquela época chamado de também apelidado de “bigode”.
Quando questionado sobre o homicídio, alegou apenas que ‘presenciou o fato e viu uma pessoa correndo’. Depois, foi até o corpo e tirou a pedra de cima da cabeça da vítima. Mas, estranhamente, não acionou a polícia ou o resgate.
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Ele foi levado para a delegacia e entregue sem lesões corporais. Durante a apuração do inquérito, testemunhas que estiveram com ele no dia do crime disseram que ele dizia que ‘e se eu contar para vocês que eu matei o Tatu?’.
O que motivou o pedido de prisão acatado pela Justiça de Várzea Grande. Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e vai à Júri Popular. No dia em que matou Fábio, ele estava bebendo com a vítima. O juiz Murilo Moura Mesquita chegou a considera-lo de alta periculosidade.
Na madrugada desta sexta-feira, durante a prisão pela morte de Umberto, populares relembraram os policiais que ele já tinha sido preso pela morte de Tatu, utilizando o mesmo modus operandi.
Em liberdade desde o final de 2021, ele ainda chegou a agredir a esposa, de 21 anos. No dia do crime, ela o denunciou, mas fugiu do local, não sendo encontrado pelos policiais.