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Mãe que fingia que a filha tinha doença terminal admite ser culpada pela morte da menina

Repórter MT

Uma mulher do Colorado, Estados Unidos, acusada de matar a filha Olivia, de 7 anos, fingindo que a menina tinha uma doença terminal, admitiu ser culpada, nesta segunda-feira (3) de abuso infantil e negligência que levaram à morte da garota. Kelly Turner, de 43 anos, confessou ainda ser culpada por fraude, já que Olivia recebeu doações e presentes de instituições de caridade destinadas a crianças seriamente doentes. Kelly está presa preventivamente desde 2019.

Os documentos expostos pela promotoria apontam que Kelly alegava que Olivia sofria de várias doenças, incluindo um distúrbio convulsivo e um acúmulo de fluido no cérebro que, na verdade, a menina não tinha. A causa da morte da criança foi originalmente atribuída a insuficiência intestinal, mas depois que o corpo da menina foi exumado em 2018, uma autópsia não encontrou nenhuma evidência física do problema ou das outras doenças que Kelly alegava que a filha possuía.

A autópsia foi inconclusiva em relação a causa da morte de Olivia, mas os promotores afirmam que a menina estava desnutrida quando faleceu. A menina morreu no Hospital Infantil do Colorado em julho de 2017. De acordo com a promotoria, vários médicos disseram aos investigadores que a criança não tinha uma condição terminal.

Olivia começou a receber tratamento no hospital em 2013 e os supostos problemas médicos da garota chegaram às manchetes na área de Denver. Uma investigação do Denver Post no ano passado descobriu que alguns médicos e enfermeiras do Hospital Infantil do Colorado expressaram à direção da instituição a preocupação de que a menina poderia estar sendo clinicamente abusada pela mãe, meses antes de a pequena falecer. Os diretores do hospital, porém, não consideraram na época que as suspeitas tinham evidências suficientes para fazer uma denúncia à polícia.

Os promotores afirmam que, com base na investigação, fica claro que Olivia “foi submetida a uma vida inteira de testes e procedimentos cirúrgicos dolorosos e assustadores que resultaram na sua morte”.

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Graças à repercussão dos supostos problemas de saúde de Olivia, a menina ganhou diversos presentes e doações de desconhecidos e instituições de caridade. A polícia começou a desconfiar de que havia algo de errado, porém, ao receber a denúncia de um médico no início de 2018, quando Kelly voltou ao Hospital Infantil do Colorado com a filha mais velha, afirmando que a menina estava sentindo “dores nos ossos”. O médico que atendeu a mulher e a criança decidiu denunciar porque sabia do caso de Olivia e percebeu que Kelly estava mentindo sobre o histórico médico da filha mais velha.

Depois de uma breve investigação, as autoridades decidiram separar Kelly da filha mais velha. A menina não teve mais nenhuma queixa de saúde ou problema médico desde que foi afastada da mãe. A sentença de Kelly será dada dia 9 de fevereiro.

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