Uma mulher de Tennessee, nos Estados Unidos, foi acusada de abuso de um cadáver por manter os restos mortais de seu bebê recém-nascido, por 27 anos, em um freezer. De acordo com informação do Daily Mail, o cadáver foi descoberto no mês passado, depois que o contêiner foi leiloado.
Melissa Sims McCann, de 62 anos, de Tullahoma, foi presa depois que o Grande Júri do Condado de Coffee a indiciou por duas acusações de abuso de um cadáver. Segundo a publicação, o promotor distrital, Craig Northcott, afirmou em um comunicado à imprensa que ela poderia enfrentar acusações adicionais.
De acordo com a declaração de Northcott, o caso começou a se desenrolar em novembro, quando o Departamento de Polícia de Tullahoma recebeu uma ligação de Watts-N-Storage, empresa que aluga containers para armazenar pertences, relatando a horrível descoberta de restos mortais não identificados dentro de uma das unidades que havia sido recentemente sido leiloado.
“Após a inspeção dos restos mortais, não ficou claro que se tratavam de ossos humanos. Ao enviar os restos mortais para o escritório do médico legista, eles determinaram que os restos mortais eram de um recém-nascido”, dizia o comunicado.
O promotor continuou dizendo que a investigação policial descobriu que a unidade de armazenamento do freezer tinha sido alugada por Melissa desde março de 1994 “com o único propósito de armazenar os restos mortais de seu bebê recém-nascido”.
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O promotor alegou que a mulher, então na casa dos 30 anos, deu à luz a criança em casa poucos dias antes de alugar o depósito. No entanto, nenhuma informação adicional foi divulgada em relação a este caso, incluindo o sexo do bebê, ou o motivo da mãe para ocultar seu nascimento.