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Fapemat fomenta pesquisa de iniciação científica sobre consumo excessivo de sódio


A relação entre o consumo excessivo de sódio como risco à saúde, com elevação dos níveis da pressão arterial, e o aumento dos riscos de doenças cardiovasculares são os principais objetivos do estudo da bolsista de iniciação científica (IC), Carla Gabriela de Oliveira Campos, graduanda do curso de Nutrição, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Ela é orientada pela professora Drª Bárbara da Silva Nalin de Souza, do Instituto de Saúde Coletiva/UFMT, e juntas desenvolveram o projeto intitulado “Consumo de sódio e suas fontes alimentares, segundo fatores demográficos, socioeconômicos e condição de peso, em adultos de Cuiabá-MT”. A pesquisa é fomentada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).

O estudo da graduanda considera a importância de se conhecer os hábitos alimentares da população cuiabana a fim de controlar e prevenir o fator de risco, bem como avaliar o impacto das ações propostas para a redução do consumo do micronutriente sódio (cloreto de sódio – sal de cozinha).

“O consumo total na população é de 3.358,4 miligramas, superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde. Apesar das mulheres consumirem menos quantidade de sódio, o valor também ultrapassa a recomendação”, atesta Carla Gabriela em relatório parcial de julho da sua pesquisa enviada à Fapemat.

Mas o nutriente é benéfico à saúde, por influir no metabolismo do corpo e regular algumas funções do organismo, como o sistema nervoso, o funcionamento dos músculos, a pressão arterial e a absorção de alimentos pelo intestino.

Segundo a OMS, o nível máximo de sódio tolerável de consumo diário é de 2.200 mg/dia, para adultos, o que equivale a cerca de 2,2g/dia de sal de cozinha. Estudos indicam que a população brasileira consume cerca de 3.190 mg/dia, acima do nível máximo tolerável.

Grande parcela do sódio na dieta da população brasileira é ingerida durante o preparo e no prato antes das refeições sob a forma de sal de cozinha. Como exemplo do mau hábito alimentar, vale ressaltar que o consumo frequente dos alimentos processados, condimentos ou temperos industriais, refrigerantes e alimentos como biscoitos são responsáveis por uma parte considerável da ingestão diária total de sódio.

Fonte: GOV MT

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