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Deputado quer Política Estadual de Atenção Integral as Pessoas com Doença Falciforme


Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

A rede pública de saúde não possui um setor especifico para tratar anemia falciforme e outras hemoglobinopatias. Dados do Ministério da Saúde apontam que no Brasil, a cada 100 mil crianças, 3.500 mil são vitimadas da anemia falciforme, antes mesmo delas completarem cinco anos de idade. Ao constatar essa evidência o deputado estadual Paulo Araújo (Progressistas) propôs políticas públicas que visem garantir a prevenção e a assistência, evitando assim, a alta mortalidade, uma vez que o diagnóstico precoce contribui para redução da doença.

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) o parlamentar apresentou Projeto de Lei n° 1090/21 que institui a Política Estadual de Atenção Integral as Pessoas com Doença Falciforme e outras hemoglobinopatias. “Com aprovação da lei será possível que se amplie a conscientização e seja detectada a doença e o traço falciforme seja diagnosticado precocemente podendo assim se evitar graves consequências da doença”, alertou Paulo Araújo.

Algumas ações importantes constam no projeto, uma delas é garantir a implementação da triagem neonatal em conformidade com a portaria GM-MS nº 822/2001, que promoverá à integração da politica estadual de atenção integral as pessoas com doença falciforme com o programa estadual de triagem.  A detecção é feita por meio do exame eletroforese de hemoglobina. O teste do pezinho, realizado gratuitamente antes do bebê receber alta da maternidade, proporciona a detecção precoce de hemoglobinopatias, como a anemia falciforme.

Além disso, outras atuações serão implantadas como a criação de um cadastro estadual de pacientes falciformes e outras hemoglobinopatias assegurados em sigilo e a privacidade, o desenvolvimento de campanhas de esclarecimento público sobre sintomas e o tratamento da doença também estará no programa. Bem como, a importância da realização de exames de rastreamento neonatal, dentre outros.

Anemia falciforme

É uma doença hereditária (passa dos pais para os filhos) caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue, tornando-os parecidos com uma foice, daí o nome falciforme. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.

A anemia falciforme pode se manifestar de forma diferente em cada indivíduo. Uns têm apenas alguns sintomas leves, outros apresentam um ou mais sinais. Os sintomas geralmente aparecem na segunda metade do primeiro ano de vida da criança.

Quando descoberta a doença, o bebê deve ter acompanhamento médico adequado baseado num programa de atenção integral. Nesse programa, os pacientes devem ser acompanhados por toda a vida por uma equipe com vários profissionais treinados no tratamento da anemia falciforme para orientar a família e o doente a descobrir rapidamente os sinais de gravidade da doença, a tratar adequadamente as crises e a praticar medidas para sua prevenção. 

Fonte: ALMT

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