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Garota confessa que inventou estupro e homem é absolvido em MT

Folha Max

Um homem acusado de estuprar uma menina de 12 anos em Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá) foi absolvido pela Justiça pela inexistência do fato. A decisão foi dada pela juíza Débora Roberta Pain Caldas que atestou na sentença jamais ter existido qualquer fato criminoso para condenar o réu. 

De acordo com a denúncia do Ministério Público, a suposta vítima de 12 anos teria sido abusada sexualmente pelo período de outubro de 2017 a janeiro de 2018. 

No entanto, na audiência de instrução e julgamento, a garota declarou perante à Justiça que inventou a acusação contra o denunciado, que seria seu vizinho, pelo simples fato que de que “foi a primeira pessoa que veio à sua cabeça”. 

A menor ainda declarou que foi abusada sexualmente, mas não quis revelar detalhes do abuso e tampouco soube informar quem seria. 

Ao final do processo, o Ministério Público requereu a absolvição do acusado. Na sentença, a magistrada ressaltou que as testemunhas não presenciaram os fatos e apenas visualizaram a vítima em um terreno próximo à casa do acusado, porém o local era aberto e de fácil acesso por qualquer pessoa”. 

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Ainda foi ressaltado “que o conjunto probatório mostrou-se frágil para um édito condenatório, notadamente diante das divergências entre as declarações da vítima em Juízo e perante a autoridade policial, além de estar a versão apresentada pelo acusado em harmonia com o depoimento da testemunha de defesa”.

A ocorrência

A denúncia foi feita à Polícia Civil pela mãe da adolescente. Na época, ela narrou que o vizinho estava “mexendo com a sua filha” e que identificou mensagens do acusado no celular da garota. 

Ainda declarou na ocorrência que certa noite, percebeu que sua filha não estava em casa e, desconfiada, foi até a casa do vizinho e o flagrou junto com a garota em uma construção ao lado do terreno dele.

A mulher também afirmou que seu marido foi até a casa do vizinho e explicou que procuraria a delegacia. Segundo ela, o homem teria enviado mensagem no dia seguinte, pedindo desculpas e pedindo para que a mulher não procurasse a polícia.

Em depoimento, a adolescente confirmou que trocava mensagens com o acusado e que, por isso, ele foi o “único que lhe veio à mente”, mas nunca tiveram relação e que mentiu para a Polícia Civil. 

Já o homem garantiu à Justiça que as mensagens trocadas com a adolescente não tinham “conotação de namorados”.

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