Prestes a ganhar as telonas em 25 de novembro, com direção de Ridley Scott e um elenco de peso como Lady Gaga, Adam Driver, Al Pacino e Jared Leto, a trajetória da família Gucci, envolta em tragédias, ganância e reviravoltas, foi publicada no país pela Editora Seoman, em “Casa Gucci”, de Sara Gay Forben.
A obra, que deu origem ao longa-metragem, agora é relançada no mesmo mês em que o filme homônimo chega aos cinemas. A edição atualizada, com nova capa e projeto gráfico, retrata os bastidores da morte de Maurizio Gucci, herdeiro da marca italiana de moda, considerada símbolo de luxo e status.
Na manhã de 27 de março de 1995, Maurizio levou quatro tiros de um desconhecido. Dois anos depois, Filippo Ninni, o chefe de polícia, entrou no suntuoso palácio de Patrizia Reggiani Martinelli, ex-companheira dele, e a prendeu. Carregada de detalhes e com estrutura que lembra um bom roteiro de suspense, a narrativa desvenda os motivos do crime e o drama familiar.
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“Muitas pessoas dividiram comigo suas experiências. Isso tem grande valor para mim, porque essa ligação com os Gucci inevitavelmente provoca emoções profundas e impressões duradouras. Até hoje, a grife e os fundadores continuam a inspirar, surpreender”, disse a autora.
Sara também relatou que, embora as autoridades penitenciárias tenham negado seus pedidos para entrevistar Patrizia na prisão San Vittore, em Milão, a “viúva negra”, como era chamada pela imprensa, se correspondeu com ela de sua cela, enquanto sua mãe incansavelmente respondia às suas perguntas.
Já no posfácio, ela conta sobre os acontecimentos pós-2008, quando o exemplar foi publicado pela primeira vez. Revela, por exemplo, que, após sua libertação, Patrizia mudou-se para Via San Barnaba, no centro de Milão, a alguns passos do tribunal onde havia sido julgada e sentenciada por ter encomendado o homicídio do ex-marido.