A Polícia Civil afirmou que as vítimas da explosão em garimpo faziam parte de um esquema criminoso de desvio de explosivos que são vendidos de forma restrita e controlada pelo exército. Duas pessoas morreram no acidente que ocorreu em 20 do mês passado, a cerca de 18 km de Guarantã do Norte (a 709 km de Cuiabá). Outras três ficaram feridas.
As vítimas fatais foram identificadas como sendo a universitária Daniella Trajano Dalffe, 28 anos, e o presidente da Cooperativa dos Garimpeiros, Mário Lucier Caldeira, 49 anos.
Segundo o delegado Victor Hugo Caetano Freitas, responsável pelo caso, no momento da explosão, Daniella e Mário manuseavam um solvente inflamável para apagar os códigos de rastreio dos explosivos, com a finalidade de comercialização no mercado ilegal.
O delegado ainda explicou que os códigos são obrigatórios em todo material explosivo e servem para rastrear a carga desde a origem até o destino final do material, que tem o uso controlado pelo Exército Brasileiro.
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