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Polícia prende manicure de esposa que mandou matar empresário em MT

Repórter MT

A manicure da representante comercial, Ana Cláudia Flor, acusada de mandar matar o marido Toni da Silva Flor, em agosto de 2020, em frente a uma academia de Cuiabá, foi presa na manhã desta sexta-feira (27) pela Polícia Civil durante terceira fase da Operação Capciosa.

Além da prisão, outros dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta sexta. A manicure foi detida na quitinete onde mora, no bairro CPA II, na Capital. Ela foi levada para prestar esclarecimentos na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Os trabalhos foram coordenados pelo delegado Marcel Gomes de Oliveira, responsável pelas investigações do caso.

Toni foi morto com cinco tiros no dia 11 de agosto de 2020. Até agora cinco pessoas já foram presas, entre elas, a esposa do empresário Ana Cláudia Flor, apontada como mandante do crime.

Morte encomendada

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De acordo com o delegado, Ana Cláudia, que foi presa no dia 19, teria encomendado o crime por R$ 60 mil, mas teria pago apenas R$ 20 mil para o atirador, Igor Espinosa, que já foi preso. Os outros dois “arquitetos do homicídio” teriam levado um “calote” da acusada.

A autoridade policial revelou ainda que uma das linhas investigadas é de que a mulher tramou a morte do esposo para ficar com a herança.

“A linha da motivação, principal, que a gente chega hoje aqui na DHPP são duas. Uma é que ela tinha amantes e também questões relacionadas à herança. Logo após a morte da vítima os procedimentos de herança já estavam bem adiantados, foi de uma forma muito rápida”, afirmou.

Queima de arquivo

Igor Espinosa, que foi preso no dia 10 de agosto, confessou autoria no assassinato de Toni. Segundo o delegado da DHPP, para promover uma “queima de arquivo”, Ana Cláudia tinha o intuito de assassinar Igor depois que ele matasse o marido dela.

“Ela chegou a cogitar matar o Igor, porque ele era a principal pessoa que poderia acusar ela”, afirmou o delegado.

Em seu depoimento, Ana Cláudia negou qualquer envolvimento no crime e com os acusados da ação criminosa.

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