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Penas aplicadas a integrantes do CV variam de 10 a 16 anos de prisão

Olhar Jurídico

Integrantes da facção Comando Vermelho, em Juína, foram condenados por constituição de organização criminosa e tráfico de drogas. As penas aplicadas a cada um dos réus variaram de 10 a 16 anos de prisão. A sentença foi proferida pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá nos autos da ação penal proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o oferecimento da denúncia e a instrução processual foram realizados no município de Juína, mas o juízo local declinou competência para a 7ª Vara Criminal da Capital, que processa e julga os crimes de organizações criminosas.

Foram condenados: Eric Ruan Bueno Ferreira, Marcos Antônio Rodrigues, José Wellington Lima Brilhante, João Paulo de Lima Sanzovo, Pedro Henrique Ventura Bueno, João Paulo de Souza Massarolo e Edson Gomes de Oliveira.

Conforme a sentença, os sete possuem idades entre 22 e 39 anos, estão presos desde 2018 e continuarão na mesma situação, já que a prisão preventiva de todos foi mantida. Segundo o Ministério Público, os réus integravam diversos grupos no aplicativo WhatsApp com o objetivo de discutir a comercialização de entorpecentes em Juína. Entre eles, os grupos “Mano Zeca”, “Amigos irmãos” e “Amigos do pizero”.

Além do modo de distribuição de entorpecentes, os grupos de WhatsApp eram utilizados para troca de mensagens relacionadas aos cadastros de pontos de vendas, realização de cobranças e até para imposição do domínio e monopólio do tráfico na cidade pelo Comando Vermelho.

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“Por esses grupos eram enviados diversos informativos acerca do ‘Comando Vermelho’, bem como advertências aos integrantes do ‘CV’ de Juína acerca das punições a serem aplicadas caso alguém não siga as regras da facção”, diz um trecho da sentença.

Estruturalmente ordenada, a organização, segundo o MPMT, funcionava mediante divisão de tarefas com o objetivo de obter vantagem com o tráfico ilícito de entorpecentes na cidade de Juína, além de empregarem armas de fogo no intento criminoso. Um dos réus era responsável por transportar as drogas do Comando Vermelho, levando-os de Cuiabá para Juína.

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