Muito antes de Jackie Chan e Jet Li brilharem nos cinemas, um tal Bruce Lee, ator e instrutor de artes marciais pavimentou a estrada que unia cinema e luta. Sua vida foi breve. Morreu aos 32 anos após episódios súbitos de convulsão que ficaram sem maiores explicações até agora. Em “Bruce Lee – Uma Vida”, (Ed. Seoman), Matthew Polly, premiado jornalista e autor best-seller, traz passagens inéditas sobre a trajetória de Lee, além de mais de uma centena de entrevistas – até mesmo com a atriz em cuja cama ele veio a falecer – e relatos surpreendentes sobre a carreira do homem que abriu as portas das artes marciais na indústria cinematográfica norte-americana.
Responsável por abrir as portas do Oriente para o resto do mundo, Bruce Lee, um perito em artes marciais, nascido nos Estados Unidos e filho de pais chineses (Hong Kong ainda pertencia à China quando ele nascera), tornou-se um símbolo desta cultura e foi venerado no mundo todo. Nascido em San Francisco e criado em Hong Kong, era filho de pai artista e desde cedo viveu em meio ao universo das telonas. Durante a infância, o ator se envolvia em muitas confusões, então seus pais decidiram matriculá-lo em aulas de artes marciais para canalizar sua raiva e energia.
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Bruce Lee teve de vencer diversas barreiras nesse caminho, a começar pelo preconceito existente para um ator asiático em conseguir papéis de protagonista, Lee perdeu diversos trabalhos importantes para atores com os olhos pintados para parecerem orientais). No entanto, seus últimos anos de vida lhe renderam excelentes e aclamadas atuações. Contudo, sua morte precoce pôs fim àquele que é, até hoje, considerado a figura mais influente dentro das artes marciais da história.
“Bruce Lee – Uma Vida” traz um olhar honesto e revelador há muito esperado e uma homenagem mais do que merecida no mês em que se comemoram 48 anos de seu falecimento, a 20 de julho de 1973. As devidas reverências àquele que possibilitou que o casamento entre artes marciais e o cinema se unissem de forma eterna.
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