Policiais penais estão sendo capacitados no curso “Operação de aeronave remotamente pilotada – drone – asa rotativa”. A formação foi iniciada na última segunda-feira (26.07) e vai até sábado (31.07), dividida em duas turmas com 15 agentes cada. O curso é ministrado por um profissional do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT).
A primeira capacitação foi concluída na quarta-feira (28.07), e contou, exclusivamente, com 15 agentes da Penitenciária Central do Estado (PCE). A segunda turma iniciou a qualificação nesta quinta-feira (29.07), com outros 15 profissionais da Escola Penitenciária, Serviço de Operações Penitenciárias Especializadas (SOE), Grupo de Intervenção Rápida (GIR), Penitenciária Central do Estado (PCE), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Inteligência, Infraestrutura da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (Saap) e Guarda Municipal de Várzea Grande.
O objetivo do curso é qualificar e ensinar os policiais como realizar a operação de uma aeronave remotamente pilotada, assim, aumentando a efetividade das ações de prevenção nas penitenciárias, evitando que materiais ilícitos cheguem dentro das unidades.
Na capacitação, com duração de 24 horas/aula, os agentes são instruídos em diversos aspectos teóricos e práticos de um drone. São abordados temas como: legislação, aplicabilidade do drone, manuseio, manutenção básica, cuidados com a bateria, carga e descarga. Já em um segundo momento, é apresentado a parte operacional e então os agentes podem ter contato direto com o drone, ligando-o e fazendo toda a operação do equipamento.
O instrutor João Carlos Santana Barbosa afirmou que a atividade foi bem completa e que os agentes tiveram acesso aos treinamentos para atender várias situações de fiscalização nas penitenciárias.
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“Abordamos assuntos gerais e específicos, desde como cadastrar esta aeronave dentro da lei a voar e cuidar dela. Assim como a parte operacional, como criar as missões automatizadas para o drone fazer uma ronda na penitenciária, criar um modelo tridimensional, fazer o mapeamento aéreo, e muito mais”, destacou o instrutor.
Graciele Miranda é uma das policiais penais da PCE que concluiu a capacitação. Ela explica que a formação contribui em uma atuação mais precisa. “A capacitação é muito importante, pois com o drone, vamos conseguir fazer o monitoramento ao redor da PCE, do perímetro que o olho humano não alcança”, relatou.
Para Flávio Julli, coordenador do curso e também policial penal da PCE, usar esta tecnologia a favor da segurança é muito eficaz. “Na PCE tentam entrar com drones carregados de drogas e celulares, iremos usar a mesma tecnologia (drone) para combater esta prática ilícita, isso será bastante eficaz”.
Os drones irão complementar as ações de segurança, permitindo o monitoramento de áreas de difícil acesso visual. Todos os protocolos de segurança ao coronavírus (Covid-19) foram seguidos. Além de máscara e álcool em gel, os servidores também cumpriram o distanciamento social.
(Com supervisão de Débora Siqueira)