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Prontuário médico atesta que ex-candidata a vereadora faleceu após ingerir produto utilizado para testagem sanguínea

Olhar Direto

Um prontuário médico recebido com exclusividade pelo site nesta quarta-feira (21) aponta que a ex-candidata a vereadora por Vila Rica (1.264 km de Cuiabá), Eva Correia de Souza, ingeriu um produto anticoagulante antes de falecer. O produto teria sido dado para a vítima no lugar de uma solução de glicose diluída em água, durante a realização de um exame no laboratório Citocenter. O caso aconteceu no último sábado (17) e segue sendo investigado pela Polícia Judiciária Civil. 

Segundo o prontuário, a vítima não apresentava qualquer tipo de alergia capaz de desencadear em uma forte intoxicação. O documento atesta ainda que o produto ingerido pela vítima se trata de um anticoagulante chamado Glistab, utilizado na testagem sanguínea para preservação da glicose. A suspeita do filho de Eva, Gleidson Luiz, é que a mãe tenha morrido após erro do laboratório ao dar a substância errada para a paciente. 

De acordo com a ficha técnica do produto, a ingestão é expressamente proibida pelo alto potencial nocivo do produto para o corpo. No texto, desenvolvido pelo laboratório Labtest, uma das empresas fabricantes da substância, caso a ingestão ocorra e a pessoa ainda esteja consciente, é indicado a indução do vômito e a busca por atendimento médico. 

Ainda de acordo com o prontuário, Eva deu entrada no hospital com um quadro de ansiedade e vomitando um líquido azulado. A cor do líquido expelido pela vítima é a mesma da substância indicada no prontuário, que é vendida diretamente para os laboratórios que trabalham com exames que envolvem a testagem da glicose. 

No prontuário é relatado ainda que a vítima chegou a ingerir metade do produto e por isso apresentou uma forte reação. Além do vômito e da crise de ansiedade, Eva também teve uma crise convulsiva e chegou a ser encaminhada para a sala de emergência. Foram feitas diversas ações para resguardar a vida da ex-candidata, mas após uma parada cardíaca acabou falecendo.

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“Queremos justiça”

Segundo o filho da vítima, o laboratório Citocenter não esclareceu os fatos desde o último sábado (17), quando o óbito foi confirmado. Para Gleidson, sua mãe foi vítima de uma ação irresponsável protagonizada pelo estabelecimento. “A palavra que eu tenho para resumir isso é irresponsabilidade. O que a gente busca hoje é justiça. Estamos sentindo muita angústia, não queremos que outras pessoas sintam o que estamos sentindo hoje, nunca passei por nada parecido e é uma dor muito grande”, disse em entrevista ao Olhar Direto.

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