Sindicatos rurais de três cidades informaram à associação indícios de compra de animais por causa de preço menor
A Associação do Criadores de Gado de Mato Grosso (Acrimat) pediu aos Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) que investiguem a entrada clandestina de gado da Bolívia no Estado.
O diretor técnico da Acrimat, Francisco de Sales Manzi, diz que sindicatos rurais de Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda e Cáceres apontaram para a entrada de animais bolivianos via faixa de fronteira.
Nesta semana, teriam sido apreendidos e abatidos dois lotes de animais. Porém, o diretor não divulgou a quantidade exata de cabeças de gado.
“Mato Grosso tem uma fronteira seca de mais de 740 quilômetros, e garantir nossa soberania é dever de todos”, disse.
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Ainda conforme o Acrimat as entradas clandestinas estariam ocorrendo por causa da “grande diferença de preço” da cabeça de gado entre Mato Grosso e a Bolívia. No primeiro semestre, os preços dispararam no Brasil.
Pedido de investigação também foi enviado ao Grupo Especial de Fronteira (Gefron). A Acrimat quer que seja expandida a fiscalização volante nas centenas de quilômetros de fronteira.
A associação pede ainda que seja implementado um disque denúncia via 0800 para contato dos produtores rurais.