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Investigado pela Polícia Civil pela morte de companheira é condenado a 21 anos em Tribunal do Júri

Assessoria/Polícia Civil-MT

O homem investigado pela Polícia Civil por um feminicídio da companheira, ocorrido há três anos, em Cuiabá, foi condenado pela Justiça Estadual a 21 anos de prisão. A decisão foi do Tribunal do Júri em julgamento realizado nesta quinta-feira (24), na Capital.

M.J.S.D. matou Vanessa Tito Poquiviqui em 31 de janeiro de 2018, no bairro Três Barras. O crime foi investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que apurou que o criminoso, depois de matar a vítima asfixiada, filmou a namorada agonizando.

Ele ficou foragido durante um ano e depois de diversas diligências, a equipe da DHPP o localizou na região do Coxipó do Ouro. Ele utilizava documento falso para escapar do mandado de prisão que foi expedido pela 2a Vara de Violência Doméstica e Familiar de Cuiabá pelo feminicídio da companheira.

O crime

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A vítima, de 21 anos morava há cerca de um mês com o namorado. À época, ele estava com 30 anos e já tinha quatro passagens criminais, sendo três por violência doméstica, com três mulheres diferentes, mas nenhuma contra Vanessa.

A jovem foi localizada pela mãe do suspeito, que acionou a Polícia. A equipe de plantão da Delegacia de Homicícios (DHPP) encontrou a jovem na cama do quarto do casal e apresentava lesões no rosto, um corte de faca no supercílio e outro corte superficial no queixo.

Histórico criminal

A primeira prisão de do investigado foi registrada em 2009, por lesão corporal. Ele foi condenado no processo, mas foi determinada medida cautelar com uso de tornozeleira.

Em 2011, ele respondeu a procedimento por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

Ele também respondeu por lesão corporal e injúria contra uma menor de idade, crime que tramitou pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

A quarta passagem criminal foi registrada por crime de lesão corporal em 2017, em inquérito pela Delegacia da Mulher de Cuiabá.
 

Fonte: PJC MT

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