Responsável pelo atendimento de pacientes de 15 municípios da região norte de Mato Grosso, o Hospital Regional de Sorriso (HRS) pode ser contemplado com a implantação de um centro especializado em tratamentos cardiológicos.
A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Xuxu Dal Molin (PSC), na sessão ordinária desta quarta-feira (9), por meio da Indicação 3879/2021, atendendo a uma demanda trazida pelo vereador sorrisense Damiani da TV (PSDB).
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No documento encaminhado ao secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, Dal Molin ressalta que a unidade de saúde realiza apenas atendimentos ambulatoriais de baixa complexidade. Isso devido a falta de profissionais especializados em cardiologia.
“Ao serem diagnosticados com insuficiência cardíaca, os pacientes são transferidos para Cuiabá. Por mais que as prefeituras auxiliem, essa viagem gera custos financeiros já que a maioria dessas pessoas necessita ser acompanhado por algum familiar”, afirma o deputado.
Dal Molin relembrou que a implantação do centro especializado em tratamento cardiológico é uma antiga reinvindicação de pacientes e também dos profissionais que atuam na área de saúde.
“Anualmente cerca de 300 mil pessoas morrem no Brasil em decorrência de doenças cardiovasculares. O que estamos propondo é que esses pacientes tenham acesso a um tratamento especializado, humanizado e, preferencialmente, próximo de suas cidades de origem”, finaliza.
Na mesma sessão, o parlamentar apresentou a Indicação 3883/2021 recomendando, ao governo do estado, a padronização de cartões de vacina contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2).
A iniciativa busca dirimir dúvidas dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) contemplados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Segundo o parlamentar, devido a falta de um material padronizado, as prefeituras adotaram formas diferenciadas para comprovar a aplicação da vacina.
“A maioria dos municípios está utilizando o próprio cartão do SUS, inserindo dados em letras minúsculas, restando ao cidadão procurar a data da segunda dose e qual marca de vacina foi aplicada (…) há relatos de cartões de vacinas com letras inelegíveis, com papéis de péssima qualidade e com poucas informações”, justifica.
A proposição recomenda, ainda, que os novos cartões sejam equipados com o dispositivo ‘QR Codes’ e a opção de emissão do certificado de vacinação.