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Gestantes poderão ser incluídas no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19 em MT

As gestantes e mães de recém-nascidos devem ter prioridade na campanha de vacinação contra o coronavírus em Mato Grosso, conforme propõe o Projeto de Lei 255/2021 do deputado estadual Dr. Gimenez (PV).

Conforme o parlamentar, gestantes a partir do 6º mês de gestação e puérperas deveriam ser vacinadas após o grupo de pessoas com mais de 65 anos. Projeto similar está em tramitação no Congresso Nacional (PL 930/2021 da senadora Daniella Ribeiro).

Além disso, Portaria do Ministério da Saúde recomenda que mulheres grávidas que tenham doenças prévias (comorbidades) recebam a vacinação contra a Covid-19. A indicação é uma mudança em relação às diretrizes anteriores da pasta, cujas novas orientações foram publicadas em 15 de março deste ano.

“A variante da Covid-19 é assustadora, por isso apresentei o projeto e também uma indicação ao governo estadual para que vacine todas as gestantes, precisamos reduzir urgentemente o contágio e as mortes de mulheres”, destacou durante a sessão parlamentar desta segunda-feira (19).

Dr. Gimenez destaca que, segundo o American Journal of Obstetrics and Gynecology, o risco de morte em pacientes que aguardam um bebê é 13 vezes maior em relação a outros indivíduos na mesma faixa etária. Os nascimentos prematuros são 45,4% mais frequentes entre as pacientes com quadro severo ou crítico de covid-19.

“É necessário isolar a gestante, testar todas acima do 6º mês e acompanhar, lembrando que uma gravidez de alto risco, com risco de desenvolver tromboembolia (formação de coágulos nas veias com obstrução das mesmas), por isso há necessidade do acompanhamento daqueles que tiverem suspeita ou confirmação de Covid-19”.

O parlamentar avalia como pertinente a orientação do secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Parente, que na esta sexta-feira (16) pediu que as mulheres (especialmente as mais jovens) adiem a gravidez até haver uma melhora da pandemia, se for possível.

“Como meus colegas médicos, eu também peço a quem pretende ter filhos que adie a gravidez para não correr o risco de tromboembolia. Essa vacinação pretende ajudar que a gravidez chegue até o fim com segurança, para que a mãe consiga sobreviver, hoje, temos mães morrendo, partos antecipados, bebês prematuros e casos em que as crianças se salvam e a mãe vai a óbito”, lamentou o deputado.

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Mortes dobram em 2021 – O número de mortes de grávidas e mães de recém-nascidos por coronavírus no Brasil dobrou em 2021 em relação ao ano passado, de acordo com o levantamento do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19. No ano passado, foram registradas 453 mortes (10,5 óbitos na média semanal). Em 2021, até 7 de abril, foram 289 mortes (22,2 óbitos na média semanal).

Desde o início da pandemia, foram registrados 9.479 casos de Covid-19 entre gestantes e puérperas, com 738 mortes. Também há 9.784 registros de SRAG (Síndrome respiratória aguda grave), com 250 óbitos que podem ser Covid. A média brasileira de mortes entre as gestantes é a maior do mundo.

Fonte: ALMT

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