Ela representava uma empresa terceirizadora de serviços em Cuiabá
Uma advogada de Cuiabá esta sendo processada pela terceirizadora Presto Serviços e Terceirização, empresa da qual ela própria prestava serviços, e que a acusa de desviar dinheiro de processos ingressados contra a organização. Ela teria utilizado a conta
do namorado para desviar, pelo menos, R$ 9,5 mil.
A ação, que já tramita no Poder Judiciário de Mato Grosso, revela que a advogada C. F. C, firmou um contrato com a Presto Serviços e Terceirização no dia 25 de janeiro de 2021 para representar a organização frente às demandas judiciais pelo valor mensal de R$ 2 mil (mais vale transporte e alimentação).
A organização, porém, relata nos autos que começou a desconfiar dos desvios uma vez que, segundo as decisões, os valores das causas – como um acordo entre as partes na esfera judicial, por exemplo -, eram sempre depositados em conta judicial, ou seja, não estariam acessíveis à saque ou crédito na conta bancária da parte vencedora.
A Presto Serviços e Terceirização revela que um levantamento das movimentações bancárias apontou que a advogada utilizava a conta do próprio namorado para depósito das causas judiciais. A organização acionou no Poder Judiciário a advogada por falsificação de documentos e estelionato. Um boletim de ocorrência também foi elaborado.
“Os representantes das empresas desconfiaram da prática, na medida em que os depósitos, em sua imensa maioria, sempre foram realizados em conta judicial. Realizada rápida investigação nos documentos verificou-se que a representada estava falsificando documentos, induzindo o setor financeiro a depositar valores em conta corrente de seu namorado”, diz trecho do boletim de ocorrência.
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Os autos contam ainda que pelo três depósitos foram realizados na conta do namorado da advogada, que totalizam R$ 9,5 mil. Ao ser interpelada pela fraude, a advogada admitiu a prática, o que resultou na rescisão contratual por justa causa com a terceirizadora. Caroline Felix de Campos deixou seu Iphone 11, além da retenção de sua remuneração, no valor de R$ 2,4 mil, para cobrir o “rombo”.
A terceirizadora contou que irá devolver o aparelho celular assim que a advogada pagar toda a dívida – sem, no entanto, desistir do processo, que tramita no Poder Judiciário Estadual.
