Mato Grosso,

quarta-feira, 18

de

setembro

de

2024
No menu items!


 

InícioVariedadesCNN perde ação na Justiça para médico cotado para ser ministro de...

CNN perde ação na Justiça para médico cotado para ser ministro de Bolsonaro

source
CNN e Daniel Adjuto perdem ação na Justiça para o médico Italo Marisili, que foi cotado para ser ministro de Bolsonaro
Reprodução/Instagram

CNN e Daniel Adjuto perdem ação na Justiça para o médico Italo Marisili, que foi cotado para ser ministro de Bolsonaro

A CNN Brasil e o jornalista  Daniel Adjuto  sofreram uma derrota parcial na Justiça para o médico Italo Marsili, que foi cotado para ser o ministro da Saúde do governo Bolsonaro em maio de 2020. Marsili entrou com uma ação por danos morais após a emissora de televisão e o âncora divulgarem uma informação parcialmente incorreta sobre ele e pediu uma indenização de R$ 300 mil.

O site Notícias da TV teve acesso à sentença do juiz Fernando Henrique de Oliveira Biolcati, da 22ª Vara Cível de São Paulo. O magistrado decidiu que a CNN e Adjuto devem pagar uma indenização de R$ 10 mil ao médico, pelo fato de a informação divulgada não ser inteiramente falsa.

Ao noticiar a possibilidade de Marsili ocupar o Ministério da Saúde, Adjuto falou ao vivo na CNN e postou no Twitter que o médico não tinha a certificação de psiquiatria. O jornalista disse que o profissional não era inscrito na Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Porém, o médico explicou que é psiquiatra, pois possui o registro na Comissão Nacional de Residência Médica (CRNM) e fez a residência em psiquiatria na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A assessoria do médico entrou em contato com a CNN após a exibição da matéria e a emissora fez as correções no dia seguinte. Adjuto entrou ao vivo para fazer a errata e também completou o tuíte que fez. “Marsili tem residência médica em psiquiatria pela UFRJ e pode atender como tal. Ele não tem registro de qualificação de especialista, o RQE, o que o impede de se anunciar como psiquiatra em vídeos, palestras, postagens, redes sociais, segundo o Código de Ética Médica”, o jornalista escreveu na rede social.

Receba as informações do ATUALMT através do WhatsApp:
Clique aqui para receber as notícias no seu WhatsApp.

Mesmo assim, Marsili decidiu mover um processo contra a CNN e Adjuto. A defesa do médico pedia o “pagamento de indenização por danos morais, por danos materiais a título de perda de uma chance [no Ministério da Saúde] e à publicação da eventual sentença condenatória nos portais da CNN Brasil”. Ou seja, queria o valor da indenização pelo erro e culpa a emissora por não ter conseguido o cargo no governo Bolsonaro.

A CNN argumentou que a informação transmitida ao público estava apenas parcialmente incorreta e também defendeu que não há motivos para a indenização. O juiz decidiu que a defesa do médico está “procedente em partes”, pois a emissora deveria ter tido a informação completa e ter ouvido Marsili antes da exibição dos fatos.

“Considerando os contornos do caso, especificamente quanto à pronta retratação exercida pelos requeridos nos canais em que houve a divulgação da reportagem original e não tendo sido demonstrada maior repercussão concreta de abalo à boa fama do autor, suficiente a indenização dos danos morais no montante de R$ 10 mil”, o magistrado definiu. Daniel Adjuto e a CNN estão recorrendo à decisão em segunda instância.

Fonte: IG GENTE

Últimas notícias