Há exatos dois meses, o volante Erick recebeu o diagnóstico da contusão sofrida diante do Atlético Mineiro, pelo segundo turno do Brasileirão. Uma lesão grave no músculo posterior da coxa afastaria o volante dos gramados por um prazo estimado de 6 a 8 semanas.
“Foi um período muito difícil. Você se sente incapaz, por não poder ajudar. Até porque nunca tinha tido uma lesão tão grave assim. Mas tive que entender que ficaria esse tempo parado e torci fervorosamente pela equipe. Soube assimilar, utilizar a estrutura do Athletico e me recuperar bem”, disse.
O longo e difícil período sem atuar está chegando ao fim. No início deste mês de fevereiro, Erick começou os trabalhos físicos de transição. No último sábado (12), no Joaquim Américo, o volante participou parcialmente das atividades com o grupo.
“Sensação muito boa. Estava ansioso por esse momento, até porque os meus tratamentos eram em horários diferentes e não via tanto o pessoal. Sentia falta também daquela resenha e do clima de estar em campo”, apontou.
Durante dois meses, Erick se transformou em mais um torcedor rubro-negro, acompanhando as partidas do lado de fora. “É um sofrimento muito grande. Fiz questão de acompanhar todos os jogos e ir ao estádio. Mas é difícil. Agora, seguimos buscando nosso objetivo da Libertadores”, acrescentou.
Pelo período parado, Erick sabe que levará um tempo para estar 100%, mas comemora o retorno gradativo. “É importante voltar. Ainda vou levar um tempo para me recondicionar fisicamente, recuperar o ritmo. Mas só de estar treinando junto já fico muito feliz”, finalizou.
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