O Distrito Federal (DF) chegou ao fim do período crítico da seca, quando ocorre maior número de incêndios florestais, com cerca de 50% a menos de área queimada nas unidades de conservação, se comparadas ao ano passado.
Este ano, segundo levantamento do Programa de Monitoramento de Áreas Queimadas nos Parque e Unidades de Conservação (Promaq), do Instituto Brasília Ambiental, até o dia 4 de outubro foram registradas 243 ocorrências de incêndio florestais e uma área total de 1.688 hectares, em 45 parques e unidades de conservação.
Em 2019, a área atingida nos parques ecológicos e unidades de conservação até o final de setembro chegou a 3.172 hectares.
Foram R$ 3 milhões liberados pelo Governo do DF para execução do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.
Segundo o GDF, a redução dos focos de incêndios florestais nas unidades de conservação tem como reflexo a adoção de medidas prévias, como aumento do efetivo de brigadistas florestais – com a admissão de 148 profissionais, além de campanhas educativas.
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Outra ação foram os aceiros mecânicos em 25 unidades de conservação, estratégia que retira o material combustível, no caso a vegetação seca, impedindo que o fogo se alastre e, a queima prescrita (fogo controlado de áreas) em todas as unidades de conservação e no Parque Nacional de Brasília. Foram mais de 4,6 mil hectares de queima prescrita.
De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente, no DF, os incêndios florestais são causados, em sua maioria, pela queima de lixo, de entulhos ou restos de poda. E ainda por pontas de cigarros acesas jogadas na vegetação ou fogueiras, situações em que se constituem como crime ambiental.
Ao perceber a presença de fumaça e focos de incêndio, a população pode ligar para o Corpo de Bombeiros, pelo número 193.
Edição: Valéria Aguiar