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Curados da covid podem ter sequelas cerebrais anos depois e para sempre; veja quais

Lista inclui trombose cerebral, vasculite cerebral, romboencefalite, síndrome de Guillain Barré que, além de fraqueza muscular está relacionada à redução ou ausência de reflexos, e ainda a dor de cabeça e anosmia (diminuição ou perda absoluta do olfato).

Neurologista Pedro Miranda alerta sobre as sequelas

Médico neurologista Pedro Miranda, de Cuiabá, alerta a população para as manifestações neurológicas e suas consequências nas pessoas que são contaminadas pela covid-19. Diversos estudos vêm indicando que o novo coronavírus Sars-Cov-2 ataca não apenas o pulmão e as vias respiratórias, mas também outros órgãos do corpo humano, incluindo o coração, os vasos sanguíneos, os nervos, os rins e a pele. 

Acompanhando desde que apareceram os primeiro casos, ainda fora do Brasil, o especialista informa que o sistema neurológico é o segundo mais acometido pelo vírus enquanto o primeiro é o sistema respiratório. Doutor Pedro explica que as complicações são as agressões que a pessoa sofre durante a doença e que podem levar a sequelas que vão ficar por um tempo ou até permanentemente.

“Quanto mais novo o paciente, menor o risco de complicação. Ou seja, quanto menos fatores de risco para o coronavírus, menor o risco de complicação”, observa o especialista.

Entre elas, em Cuiabá já foram registradas trombose cerebral, vasculite cerebral, romboencefalite, síndrome de Guillain Barré que, além de fraqueza muscular está relacionada à redução ou ausência de reflexos, e ainda a dor de cabeça e anosmia (diminuição ou perda absoluta do olfato).

São complicações que acontecem nos mesmos grupos de risco do coronavírus, nos pacientes mais obesos, com doença pulmonar, com hipertensão arterial e nos mais idosos. “Quanto mais novo o paciente, menor o risco de complicação. Ou seja, quanto menos fatores de risco para o coronavírus, menor o risco de complicação”, observa o especialista.

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Sequelas podem surgir até 2 anos após o contágio

Elas geralmente se manifestam após uma semana do contágio do novo coronavírus. A única exceção, segundo o médico, é a anosmia que é a perda de olfato. As consequentes sequelas que resultam de complicações neurológicas não aparecem de imediato e algumas irão surgir bem mais tarde e talvez anos depois da cura do paciente.

A boa notícia é que nem todas as pessoas que pegam terão sequelas da doença, mesmo assim o especialista em Neurologia chama atenção para a importância dos cuidados para prevenção ao vírus. Como o covid é uma doença nova, ainda há muitos questionamentos e dúvidas que estão em estudo em todo o mundo. Tudo isso está em fase de aprendizagem. Fonte: Repórter MT

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