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Enfermeiro revela retirada de material bélico de dentro de mansão em Cuiabá

Profissional relata que armas e munições estavam no piso inferior da casa

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Folha Max

Um enfermeiro do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que esteve na mansão do Alphaville, em Cuiabá, onde a adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos,  foi morta, prestou depoimento à Polícia Militar e diz ter visto material bélico em cima da mesa da sala. Entretanto, não viu a arma do crime no local.

Segundo consta no depoimento, P.A.F.J. chegou à residência junto com o médico do Samu, mas não seguiu direto para o cômodo onde estava o corpo da vítima. Ele percebeu que haviam muitas pessoas na porta da casa.

Quando entrou, viu que tinha material de manutenção de armas em cima da mesa da sala, porém, não viu nenhuma arma. Quando chegou ao banheiro onde a vítima estava, encontrou o médico do Samu, outro médico amigo da família, o proprietário da casa e uma pessoa que se identificou como fisioterapeuta.

O enfermeiro relata que no banheiro também não havia arma ou qualquer outro material bélico, bem como o quarto estava arrumado como no cotidiano, sem nenhuma evidência de luta corporal ou adulteração da cena. O profissional destacou que a ambulância foi chamada para atender um caso de parada cardiorrespiratória.

No entanto, quando a equipe chegou ao local, percebeu que se tratava de disparo de arma de fogo. Segundo o enfermeiro, após a constatação da morte pelo médico do Samu, ele perguntou ao empresário Marcelo Cestari se havia sido suicídio, mas ele afirmou se tratava de um acidente. “Que o depoente questionou se havia sido suicídio, momento em que o senhor Marcelo Cestari negou ser suicídio, dizendo que havia sido um acidente, porém, sem maiores detalhes”, diz trecho do depoimento.

Em razão do sangue e dadas às circunstâncias, o enfermeiro pegou o celular para acionar a Polícia Militar. Ao sair do banheiro e se dirigir à parte inferior da sala, viu uma mulher, que parecia ser a dona a residência, retirando o material de manutenção de armas que estava em cima da mesa.

Ele a orientou a não fazê-lo, porque estaria modificando a cena do crime. “Momento em que uma pessoa, possivelmente o senhor Marcelo Cestari, falou em tom alto e nervoso que podia tirar, o fato teria acontecido no banheiro da parte superior e que, ali (na sala) não tinha nada”, diz outro trecho do depoimento.

O enfermeiro, então, foi esperar do lado de fora da casa até a chegada da PM. Quando os policias chegaram, ele acompanhou um deles até o local onde estava o corpo e contou sobre o material de manutenção de armas que estava sobre a mesa, bem como, mostrou a mulher que havia retirado os objetos.

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O profissional do Samu reforçou que, até o momento, a arma não estava no próxima ao corpo da vítima e nem na sala junto com os demais artefatos. Por fim, relatou que viu quando um tio de Isabele chegou ao local, estava exaltado e questionava onde estava a arma para o empresário Marcelo.

Entretanto, diz não ter visto nenhum tipo de ameaça das partes. Concluído o trâmite, o enfermeiro se retirou do local junto com a ambulância.

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