Investigador prometeu ajudar mulher, mas até agora nada
A massoteraupeta D.S.C., 34 anos, que teve o braço quebrado por um policial civil durante uma discussão na conveniência de um posto de combustível em Cuiabá no último dia 26 de julho pode perder o movimento normal do membro. Segundo ela, a sua maior preocupação é se ela vai conseguir trabalhar normalmente, já que precisa do movimento das mãos.
D.S.C. afirmou que após ter o braço fraturado, o policial continuou segurando o seu braço. “Mesmo sabendo que meu braço estava quebrado, ele ficou me torturando por uns nove minutos e eu continuei apanhando”, disse.
Em um áudio, o policial W.C.P. afirmou que está abalado com a situação e que tinha medo de que a mulher quebrasse uma garrafa de vidro durante a confsuão. “Eu gosto de você pra caramba e a minha intenção ali foi evitar o pior. Fiquei morrendo de medo de você acertar a garrafa naquela menina e você se prejudicar. Estou disposto a dar o que precisar para você e jamais faria algo contra você”, afirmou.
Um vídeo que foi divulgado nesta segunda-feira (3) mostra o momento em que o policial civil W.C.P. quebra o braço da massoterapeuta D.S.C., 34 anos, durante uma discussão na conveniência de um posto de combustível em Cuiabá, no último dia 26 de julho. Após o ocorrido, a mulher não conseguiu retornar ao trabalho.
Segundo ela, após ser atendida por alguns médicos, foi informada de que corre o risco de perder o movimento do braço direito. “Como que eu vou viver dessa forma? Desde criança eu trabalho e ter que depender das pessoas para ir no banheiro e trocar de roupa é ruim de mais. Eu vou viver pelas mãos de outras pessoas?”, desabafou.
Na gravação, é possível ver o momento em que o agente tenta separar a massoterapeuta de outra mulher, que havia dito palavras de assédio. Em seguida, o policial dá uma “chave de braço” na mulher.
O golpe causou uma fratura no membro dela. Logo depois, a mulher começa a gritar: “você quebrou meu braço”.
Segundo um boletim de ocorrência, a vítima estava com uma amiga no estabelecimento quando outras duas mulheres se aproximaram. Uma das suspeitas começou a assediar D.S.C., que decidiu sair do local.
Em seguida, a assediadora começou a agredir a vítima e, neste momento, dois policiais civis que estavam no local interviram na briga. E, neste momento, o policial segurou o braço da massoterapeuta.
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A vítima foi socorrida e encaminhada para o Hospital Sotrauma, onde passou por cirurgia e descobriu que teve fratura no ombro e no cotovelo. Ela já recebeu alta médica.
Quem registrou o boletim de ocorrência foi a amiga dela. “A comunicante encontra-se fazendo o boletim porque sua amiga Dediane está internada no Hospital Sotrauma e não encontrou alguém capaz de fazer o boletim por ela”, consta o documento.
