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Governo paga auxílio 4 vezes maior a comissionados e desrespeita quem está morrendo no combate à pandemia, diz Lúdio

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Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) afirmou que o governador desrespeita os profissionais da saúde de Mato Grosso, que estão morrendo no combate à pandemia, ao pagar auxílios quatro vezes maiores aos comissionados. O projeto aprovado pela Assembleia Legislativa concede benefícios entre R$ 1.700 e R$ 2.250 aos comissionados, e auxílio de R$ 500 aos profissionais que atuam na linha de frente da saúde. Lúdio lembrou que a proposta original do governo previa um auxílio ainda menor: apenas R$ 400 para os trabalhadores da saúde.

“Mais uma vez, a Assembleia demonstra subordinação aos caprichos e maldades do governador. Como é que vou votar favorável a um projeto que diz para o técnico de enfermagem e para o enfermeiro, que estão morrendo, que eles vão ter um auxílio de R$ 500, e que o superintendente financeiro, que não encosta em paciente, vai ter um auxílio de R$ 1.700? Não tem lógica”, declarou Lúdio, ao votar contra o projeto, na quinta-feira (16).

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Lúdio Cabral apresentou um substitutivo e duas emendas para tornar o projeto mais justo, criando um auxílio no valor único de R$ 1.100, destinado a todos os profissionais da linha de frente da saúde, inclusive os temporários. Lúdio propôs também garantias para que os trabalhadores contratados temporariamente recebam o auxílio em caso de afastamento por covid-19, durante todo o período de afastamento, e não apenas por 14 dias como propôs o governo. Porém, as propostas de Lúdio foram reprovadas nas votações.

“Esse auxílio não é uma remuneração adicional, é para que esses trabalhadores criem condições mínimas de proteção, de segurança e de manutenção das suas condições de trabalho, diante da situação de risco pela qual estão passando. Quem é que está adoecendo, se infectando e morrendo no combate ao coronavírus? Não faz sentido pagar valores maiores para quem não trabalha nas unidades de saúde, para quem está menos exposto. Não tenho condições éticas de aceitar um projeto discriminatório como esse”, afirmou Lúdio.

O deputado destacou ainda que o governo só enviou o projeto criando auxílio para os servidores da Saúde depois de muita pressão da Assembleia Legislativa. “Esse projeto foi encaminhado de má vontade pelo governador e mostra que ele não gosta de trabalhador, mas aproveitou a oportunidade para beneficiar os comissionados”, disse. 

Fonte: ALMT

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