Atletas de diferentes modalidades esportivas se reuniram, nesta quinta-feira (16) para debater a implantação do Conselho Municipal de Esportes em Nova Ubiratã.
Sugerida pela Administração Municipal, por meio da secretaria de Esportes e Lazer, a medida faz parte das ações que visam a diversificação das modalidades esportivas e, por consequência, no número de atletas atendidos pela pasta.
A criação do conselho está descrito na lei municipal de n° 660 de agosto de 2014.
Para o responsável pela pasta, Cyro Capistrano da Silva Neto, as medidas impostas para frear a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) torna oportuno o debate com os representantes da classe.
“Nesse primeiro momento estamos analisando as questões burocráticas e, paralelamente a isso, ouvindo as sugestões de praticantes das artes marciais, motocross, futebol, voleibol, ciclismo, atletismo, dentre outros. Nosso intuito é abrir as portas da secretaria para todos aqueles que proporcionam a inclusão social através do esporte”, assinala.
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Professor de muay thay, Thiago Silva se mostrou entusiasmado com o projeto. Para ele, a inclusão das artes marciais no calendário esportivos do município tende a contribuir com a divulgação do esporte e atrair novos atletas.
“Infelizmente não vinha recebendo a devido atenção (…) acredito que a partir de agora contaremos com apoio para competições oficiais e até angariar recursos para competições de nível nacional”, frisa.
Representante de um time de futsal do município, Cidimar Ribeiro pontua que a falta de recursos financeiros estão entre as entre as maiores dificuldades dos organizadores de equipe, durante os períodos de competição.
“Muitas vezes a gente precisa tirar dinheiro do bolso para manter gastos com equipamentos esportivos, viagens e até alimentação dos atletas. Se realmente for concretizado, acredito que esse projeto será um divisor de águas no esporte de Nova Ubiratã”, reforça Cidimar.
Uma nova reunião, com data a ser definida, será definido o formato do conselho. A próxima etapa será a criação de estatutos e a eleição para escolhas de membros.
“Como disse anteriormente, estamos debruçados na questão burocrática. Quando lidamos com a coisa pública temos por obrigação seguir os ritos legais para garantir a transparência e a correta aplicabilidade dos recursos”, conclui Capistrano.