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Delegado Claudinei solicita distribuição de kits de higiene a caminhoneiros para combate a pandemia

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Foto: Marcos Lopes / Secretaria de Comunicação Social

Para garantir a saúde de profissionais do setor de transporte rodoviário de cargas neste período de combate à Covid-19, o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL) apresentou a Indicação de nº 1204/2020 à Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES) para que sejam disponibilizado kits de proteção e prevenção aos caminhoneiros que trafegam em estradas mato-grossenses. Essa categoria é considerada 'linha de frente" no enfrentamento ao novo coronavírus, por serem responsáveis pelo transporte de diversos produtos para atender a sociedade.

O parlamentar sugere que sejam feitas ações de caráter informativo com os caminhoneiros em postos fiscais ou de cobrança de pedágio e, se possível, a criação de uma rede de apoio aos motoristas para mantê-los seguros do contágio. Além disso, ele propõe que os kits a serem distribuídos contenham álcool em gel e máscaras, como, também, espaços específicos ao longo das rodovias estaduais, para que os motoristas possam fazer a devida higienização, sempre que for necessário.

“São muitos profissionais que estão nesta chamada linha de frente, arriscando sua própria vida para atender a população, a exemplo dos profissionais da área da saúde e segurança pública. Mas, é dentro deste contexto que não podemos esquecer dos motoristas de caminhões que trafegam pelas estradas do nosso país. Sabemos que no âmbito do estado de Mato Grosso, o transporte de diversos produtos vitais à sobrevivência da população, são realizados, em sua maioria, pelas estradas e rodovias, através de caminhões”, destaca Claudinei.

Transporte Rodoviário – Para o morador de Rondonópolis (MT) e motorista de caminhão, Walter Lopes Gonçalves, que atua há quase 20 anos na área, explica que a pandemia da Covid-19 afetou bastante a categoria. Ele teve o salário reduzido em 30%. “O fluxo abaixou, muitas fábricas reduziram a produção, acaba que ficamos sem cargas para transportar. O motorista parece que é o único do mundo que não tem direito a nada. Nem ao auxílio emergencial (do governo federal). O salário reduziu,mesmo tocando dia e noite, mas a gente não parou”, se indigna.

Ele conta que chegou a ficar 11 dias sem trabalhar, por não ter carga para transporte. 

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Proteção – Além de trabalhar nas estradas de Mato Grosso, Walter conta que segue rotas em outros seis estados brasileiros. No entanto, em seu próprio estado, não teve a oportunidade de presenciar ações preventivas contra o coronavírus em postos de cidades mato-grossenses. “Viajando de ponta-a-ponta, não deparei com essa iniciativa aqui. Mas, eu vivenciei isso no Rio de Janeiro. Eles me deram um vidro de álcool em gel de100 gramas, máscara e luvas. Parei no posto de fiscalização de pesagem lá e, ainda, participei de uma palestra com explicações dos cuidados com o vírus”, lembra Walter.

Pandemia – Na última atualização do Boletim Epidemiológico do Governo do Estado de Mato Grosso, no dia 3 de julho, já são 19.540 casos confirmados de Covid-19, com 741 óbitos.

Fonte: ALMT

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