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De olho em Tóquio, carateca treina com atletas da seleção de taekwondo

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Vice-campeã mundial em 2016, a carateca paulista Valéria Kumizaki não mede esforços para chegar em plena forma no Pré-Olímpico Mundial da modalidade, em Paris (França), adiado para o ano que vem, devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19). Para se garantir na estreia olímpica do caratê nos Jogos de Tóquio (Japão), Kumizaki, de 35 anos, optou por treinar com os atletas Miguel e Milena Titoneli e os técnicos Clayton e Reginaldo dos Santos, todos da seleção brasileira de taekwondo. 

O grupo está reunido em uma chácara na região de São Roque, no interior paulista, e Kumizaki resolveu se juntar a eles. O único objetivo é treinar, respeitando as regras sanitárias para evitar o contágio da covid-19. “Quando a equipe do caratê está lá no Rio de Janeiro, no CT do Time Brasil, e o pessoal do taekwondo também, eu sempre dou um jeito de assistir aos treinos deles. Gosto da modalidade e me inspiro nos treinos deles, principalmente nos chutes, que são golpes bem importantes no caratê”. 

Kumizaki lembra ainda que o preparador físico da equipe nacional do Taekwondo é o mesmo do caratê. “É o Ariel Longo. Já tinha comentado com ele que eu gostaria de melhorar meus chutes e aí surgiu com a ideia de eu ir treinar com a galera do taekwondo. Eu conhecia também o Clayton e o Reginaldo. Mas nunca tinha conversado com eles. Estou impressionada com o trabalho deles, e muito feliz de poder estar aqui aprendendo a chutar com os melhores técnicos do mundo”, revela à Agência Brasil.

 

 

Bicampeã no Pan de Lima

A paulista colecionou ótimos resultados no ano passado.  Após assegurar em fevereiro a vaga no Pré-Olímpico Mundial de Caratê, em Paris, Kumizaki foi bicampeã dos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru), na categoria até 55 quilos. Foi a quarta medalha de uma série: a carateca foi prata no Pan do Rio (2007), bronze no Pan de Guadalajara (2011) e o primeiro ouro no Pan de Toronto (2015). 

“Vou competir nesse classificatório e também tenho o ‘cartão continental’ pelo ouro no Pan, que dá direito a três vagas nos Jogos Olímpicos. Mas a entrada na Olimpíada pelo ‘cartão continental’ depende de vários resultados de outras atletas no ranking mundial, não só os meus. Por isso, estou treinando muito focada, principalmente, no Pré-Olímpico. Se Deus quiser vai dar tudo certo”, diz confiante a carateca, atualmente décima sétima colocada no ranking mundial até 55 kg. 

Atuais colegas de treino de Valéria Kumizaki na chácara do interior paulista reconhecem que a experiência de treinar juntos favorece a todos. Ícaro Miguel, líder no ranking mundial de taekwondo – categoria até 87 kg – considera que “ter pessoas como a Valéria Kumizaki no nosso dia a dia agrega muito para todos, estamos compartilhando conhecimentos”.

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A atleta Milena Titoneli também apoia a carateca. “Tínhamos conversado apenas uma vez, lá no Prêmio Brasil Olímpico do ano passado. Esse período de treinos está sendo uma experiência enriquecedora para todos nós”, comentou a campeã pan-americana ano passado.  

Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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