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Manifestantes evitam aglomeração em ato contra Bolsonaro

(Atualizada às 17h10) – O protesto avança pela avenida Isaac Póvoas e ocorrendo com tranquilidade e acompanhado de perto pela polícia, tanto no chão como o helicóptero da PM. 

Uma das organizadoras da manifestação e responsável por fazer a convocação no Facebook, Analu Mello Ferreira, disse que passou um tempo fora do Brasil e viu que o povo francês é politicamente ativo e luta por seus direitos. Segundo ela, a pandemia da covid-19 afastou a população de participar presencialmente da manifestação. 

“Eles se aproveitam do fato da gente não poder estar nas ruas para fazer o que quiser sem nenhuma oposição. As pessoas estão lutando e é um sacrifício conseguir uma ajuda de R$ 600 mensais. Não importa o quanto a gente consiga subir hastags no Twitter, isso é válido, mas tem que estar nas ruas”, disse.

(Atualizada às 16h02) – Um ano depois dos protestos contra os cortes nos recursos da educação, os movimentos sociais furaram a quarentena para protestar contra o que chamam de escalada fascista do governo Bolsonaro. No entanto, a presença do vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, em Cuiabá neste domingo (7) levou a Polícia Militar reforçar o policiamento no centro da cidade. 

Apesar do volume de pessoas, os manifestantes tentaram não se aglomerar e distribuíram álcool em gel, água, luva e máscara aos manifestantes. 

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Francisco Mendes

Protesto contra Bolsonaro

O protesto foi marcado via redes sociais e teve a concentração na Praça Alencastro. Depois seguiu pelas ruas do centro da cidade. Os organizadores disseram que o ato foi apenas o primeiro e que novas manifestações devem acontecer nos próximos dias, seguindo os atos que acontecem nos Estados Unidos contra o racismo e em outros estados do Brasil. 

Contra o racismo
Os manifestantes empunhavam faixas e cartazes pedindo o fim do racismo e cobrando Justiça para o caso Miguel e lembraram as últimas palavras de George Floyd: “Eu não consigo respirar”.

Em outro momento, os manifestandes deitaram no chão para lembrar dos negros que sofrem repressão policial no Brasil e no mundo, o gesto tem sido repetido nos protestos contra o racismo. 

Gazeta

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