As estações de trem do Rio de Janeiro registraram 47 casos de furto de equipamentos usados para disponibilizar álcool em gel 70% para os passageiros. Os dispensers foram instalados há um mês e também sofreram 137 episódios de vandalismo, segundo a Supervia, concessionária que opera o serviço de trens.
Ao divulgar os números, a empresa afirma que repudia os casos e lamenta que eles prejudiquem medidas de prevenção contra a transmissão da covid-19. A utilização de álcool em gel para esterilizar as mãos é considerada por especialistas uma forma importante de evitar a propagação do vírus, que pode infectar uma pessoa quando ela toca os olhos, o nariz ou a boca com a mão contaminada.
Dois episódios de furtos terminaram com flagrantes contra os ladrões. No dia 5 de maio, um homem foi preso na estação Deodoro, após ter sido filmado retirando um dos dispensers de álcool em gel. Ele foi autuado por furto na 33ª Delegacia de Polícia (Realengo) e liberado.
No dia 15 de maio, outro homem foi flagrado fazendo o mesmo na estação Manguinhos. Ao ser revistado, agentes descobriram que ele levava equipamentos furtados de outras estações na mochila. Dessa vez, o caso foi registrado na delegacia de Bonsucesso, 21ª DP.
A Supervia registrou ainda dez ataques de vandalismo contra totens de álcool em gel, equipamentos que podem ser acionados por pedais, evitando o contato com a mão.
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Edição: Lílian Beraldo