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Cotado para 2 cargos na Mesa, deputado busca “consenso” na Assembleia

Max Russi pode ser 1º vice ou 1º secretário do Legislativo; Botelho é consenso para presidência

O deputado estadual Max Russi (PSB) busca um “consenso” entre os seus colegas parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na próxima eleição da Mesa Diretora do órgão. O pleito deve ocorrer no dia 10 de junho de 2020, data que foi antecipada a pedido da deputada Janaína Riva (MDB), que está grávida e é um dos nomes fortes para ocupar um cargo de destaque no próximo biênio (2021/2023).

Em entrevista ao programa Resumo do Dia, publicada na última quinta-feira (21), Russi declarou que “está à disposição” para ocupar o cargo de 1º vice-presidente do órgão, ou de 1º secretário. Ambos os postos são de grande prestígio na Mesa Diretora do Poder Legislativo: a vice-presidência possibilita a seu ocupante o comando da pauta de votações do órgão na ausência do presidente. O 1º secretário, por sua vez, cumpre o papel de ordenador de despesas – aquele que, pelo menos oficialmente, faz a gestão dos recursos da Casa.

“Se for a vontade da maioria que eu fique na secretaria, estarei à disposição. Se for a vontade de ir para vice, da mesma forma. E se for a vontade também que eu esteja num outro posto, num outro cargo, fora da Mesa, também estarei à disposição. O importante é fazer um bom mandato, apresentar bons projetos”, garantiu Max Russi.

Durante a entrevista, Max Russi comentou que o atual presidente da ALMT, Eduardo Botelho (DEM), é um nome de consenso para a “grande maioria dos deputados” para se reeleger no próximo dia 10 de junho. Informações de bastidores dão conta de que há um “acordo” entre ele e Janaína Riva, atual 1ª vice-presidente do Poder Legislativo, ser alçada à presidência uma vez que Botelho já teria apoio suficiente para ser indicado ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE/MT).

Neste cenário, Max Russi, que já ocupa função de 1º secretário da ALMT, ocuparia o mesmo cargo no biênio 2021/2023 uma vez que, se confirmada a indicação de Botelho ao TCE/MT, Janaína Riva comandaria o Poder Legislativo de Mato Grosso até o fim da legislatura.

Como o tempo da política transcorre num compasso diferente do tempo da sociedade, porém, o jogo pela Mesa Diretora da ALMT ainda não esta fechado. Além da possibilidade do próprio Max Russi ocupar a 1ª vice-presidência do órgão – em choque com os interesses de Janaína Riva -, outros deputados estaduais também correm por fora nessa disputa. Wilson Santos (PSDB), e Paulo Araújo (PP), também realizam articulações para se apresentarem na eleição do dia 10 de junho como “alternativas viáveis”.

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Independente dos nomes, entretanto, a composição do cenário político, dentro da ALMT, ainda esta sujeita a fatores externos. A ida de Eduardo Botelho ao TCE/MT dependeria da aposentadoria por idade de um dos conselheiros titulares que estão afastados do órgão. Outros quatro membros da Corte de Contas aguardam decisão do STF para retorno, ou não, de seus respectivos cargos.

A Mesa Diretora da ALMT é almejada pelos deputados estaduais em razão de  seus membros controlarem a pauta política – e assim, possuirem grande “influência” junto a projetos de interesse do Poder Executivo, por exemplo -, e os recursos da Casa. O orçamento do órgão para 2020 esta previsto em R$ 548 milhões, de acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA).(FolhaMax)


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