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Profissionais da educação contam como é ser mãe em tempo de pandemia

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Se ser mãe em tempos normais não é uma tarefa fácil, imagine então, em período de pandemia, quando tudo é novidade. Algumas mães passaram a fazer teletrabalho, com os filhos estudam em casa, mudando a rotina e aumentando as tarefas de cada um, obrigando todos a usar a criatividade. É o caso de duas professoras da rede estadual que atuam como assessoras pedagógicas – Geovani Rodrigues Pires Provezano (Várzea Grande) e Aline Fernanda de Souza (Rondonópolis).

Nesse período de pandemia, Geovani segue todas as recomendações e orientações de isolamento social. Sua rotina mudou desde março, quando a assessora passou trabalha em regime de revezamento com os outros assessores e teletrabalho. Entre as mudanças, está a interação com a família, os momentos de lazer e a participação nas celebrações eucarísticas.

“Agora assistimos a missa pela tevê. Estamos passando mais tempo em casa. Tenho conciliado o teletrabalho com os afazeres domésticos”, assinala.

Como mãe, Geovani tenta harmonizar os momentos para ajudar o filho, de 10 anos, José Eduardo, a realizar as atividades escolares que são enviadas por suas professoras e principalmente as atividades de lazer. É o momento de mãe e filho assistirem filmes, brincar com massinha e fazer pinturas com tinta guache. A lista é imensa – tem jogo de dominó, dama entre outros. “Tudo isso para passar o tempo e não ficar entediado”, explica.

A realidade de Aline, em Rondonópolis não é diferente. Em tempos de pandemia, ela elegeu os dois filhos como prioridade – Vitor Fernando de 9 anos a Maria Fernanda, de 2 anos e nove meses.

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“Mantenho meus filhos em casa, cuidando também para que as suas necessidades básicas sejam atendidas. Depois vem a reorganização da rotina diária com a necessidade de conciliar o trabalho profissional com o cuidado com os filhos”, explica. Como presente no Dia das Mães, ela deve ganhar um cartão, pois o filho está em isolamento social e não tem como sair para comprar uma lembrancinha.

Aline admite não ser fácil colocar tudo no seu devido lugar, pois exige a capacidade de articulação entre dedicar atenção às rotinas das crianças, casa com o teletrabalho.

“Por outro lado, trabalhar em casa possibilita um contato maior, o desenvolvimento de mais afinidade. Meu filho estuda o 4º ano do ensino fundamental numa escola estadual aqui em Rondonópolis. E a rotina dele tem sido totalmente adaptada com o estudo em casa”, explica.

No entendimento de Aline, ser mãe no momento de pandemia é desafiador, mas também é muito prazeroso, pois neste ano, o presente do Dia das Mães, será uma carta escrita pelo filho. “Meu filho não aguentou esperar pelo domingo para me entregar”, revela. Para ela, o presente está carregado de significados profundos, pois mães e filhos vivem em um momento diferente.

Fonte: GOV MT

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