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Representantes do transporte turístico e fretamento pedem ajuda de custo e linhas de crédito

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Foto: FABLICIO RODRIGUES / ALMT

Ajuda de custo mensal e liberação de linhas de crédito com taxa zero de juros. São as reivindicações feitas pela comissão de representantes do transporte turístico e fretamento de Mato Grosso, para enfrentar a crise financeira provocada pela paralisação das atividades no combate à disseminação do coronavírus. 

A comissão foi recebida nesta quarta-feira (29), pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), que cobrou medidas enérgicas do governo para amenizar o sofrimento dos pequenos e micro empresários. O setor já soma 60 dias parado e tem a perspectiva de retorno das atividades somente em 2021. Os deputados Nininho, Faissal, Elizeu Nascimento, Oscar Bezerra e Max Russi também participaram da reunião, que contou, ainda, com a presença do secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda. 

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Botelho foi enfático ao defender uma proposta do governo que seja viável para os pequenos e micro empresários. Disse que vai propor parte de recursos do Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso – Fundeic e do Fundo de Transporte e Habitação – Fethab. Ontem (28), ele recebeu representantes das academias que também padecem com a suspensão das atividades pela necessidade do isolamento social, que segundo ele, deve ser gradual e monitorado.

“MT Fomento pode ajudar esses pequenos empresários, mas não tem recursos. Então, precisamos aportar recursos lá. Temos condições de aportar recursos e eles podem, inclusive, comprar títulos do Tesouro e multiplicar isso. Vou levar duas propostas ao governador, que é retirar uma parte do Fundeic e uma parte do Fethab, podemos fazer uma lei para aportar isso [recursos] para que comece a fomentar os micro e pequenos porque parece que o governo do estado ainda não se movimentou em relação a isso”, afirmou Botelho, ao alertar a importância do apoio aos trabalhadores em meio à pandemia e vivenciam situação falimentar. 

Edlon Moraes, representante da categoria, informou que a situação é bastante preocupante porque o setor depende da retomada do turismo, especialmente, no Pantanal Mato-grossense. “Fomos os primeiros a suspender as atividades e seremos os últimos a voltar a trabalhar. Queremos apoio dos deputados às nossas reivindicações. Já estamos há 60 dias parados, este ano já estão comprometidas as atividades porque a atividade do setor de turismo está sendo transferida para ano que vem”. Segundo ele, é preciso haver desburocratização da Desenvolve MT para facilitar o acesso ao crédito. 

“Pedimos que haja essa flexibilidade, que possam diminuir taxas de juros e se possível o governo nos dar uma ajuda de custo mensal. Esperamos que tenha alguma solução”, acrescentou Edlon, ao destacar que mais de 100 empreendedores compõem o setor.  

O secretário Miranda disse que o governo estuda a situação para propor soluções. “Temos que buscar solução em conjunto e por isso é importante a participação do Poder Legislativo e do Poder Judiciário porque o maior empregador do estado é o governo do estado. Temos que ter equilíbrio, o governador Mauro Mendes tem demandado uma série de estudos na busca de soluções para que possa, nesse momento de dificuldade geral, atender principalmente o pequeno e micro empresário que estão sofrendo muito com a pandemia”.

 

Fonte: ALMT

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