O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) anunciou hoje (28) os dez novos integrantes do Hall da Fama. A lista contempla ícones do esporte como Adhemar Ferreira da Silva, bicampeão olímpico no atletismo – Helsinque (1952) e em Melbourne (1956) -, além de ter quebrado cinco vezes o recorde mundial no salto triplo. Também na modalidade, ganhou lugar no Hall da Fama a atleta Aída dos Santos, que manteve o melhor resultado individual de uma brasileira em Jogos Olímpicos até Pequim 2008.
No basquete, o COB escolheu o bicampeão mundial – 1959 e 1963 – e duas vezes medalhista olímpico Wlamir Marques, também conhecido como Diabo Loiro. Além de integrar a seleção, Marques defendeu por anos o Corinthians, que tem atualmente um ginásio poliesportivo com o nome do craque das quadras.
Outra lenda do esporte, o técnico de futebol Mário Jorge Lobo Zagalllo – único profissional presente em quatro das cinco conquistas do Brasil em Copas do Mundo – também foi homenageado pela entidade. O tetracampeão será o primeiro da modalidade a integrar o Hall da Fama.
O primeiro brasileiro a conquistar uma medalha olímpica na natação – bronze em Helsinque (1952) – Tetsuo Okamoto também terá os moldes das mãos e dos pés no mural do Hall da Fama, que fica no Centro de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro (RJ), aberto à visitação.
O Hall da Fama foi idealizado em 2018 e homenageia atletas ou treinadores que contribuíram de maneira marcante com o esporte olímpico brasileiro, promovendo o Olimpismo e inspirando novas gerações. Já integram este seleto grupo os seguintes nomes: Jackie Silva e Sandra Pires, do vôlei de praia; Torben Grael, da vela; Vanderlei Cordeiro de Lima, João do Pulo, Joaquim Cruz e Sylvio de Magalhães Padilha, do atletismo; Hortência e Paula, do basquete; Maria Lenk, da natação; Bernardinho e José Roberto Guimarães, do vôlei; Chiaki Ishii, do judô; e Guilherme Paraense, do tiro esportivo.
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Entre os atletas mais contemporâneos que constam da lista, estão o jogador de vôlei Bernard Rajzman, que fez parte da geração de prata de Los Angeles 1984, e o judoca Aurélio Miguel, campeão olimpico em Seul (1988) e bronze em Atlanta (1996).
A relação traz ainda o velejador Reinaldo Conrad, duas vezes medalhista do bronze olímpico – Cidade do México (1968) e Montreal (1976), o canoísta de velocidade Sebastián Cuattrin, que triunfou 11 vezes em Jogos Pan-Americanos. O treinador Nelson Pessoa, do hipismo, também foi seleiconado, por ter disputado os jogos olímpicos como atleta por cinco vezes, e comandado a equipe brasileira nas conquistas do bronze em Atlanta (1996) e Sidney (2000).
A escolha dos dez novos integrantes do Hall da Fama do COB ocorreu ontem (27), em votação realizada por videoconferência com 17 participantes: sete membros da diretoria do COB, dois representantes nacionais do Comitê Olímpico Internacional (COI), dois integrantes da Comissão de Atletas do COB, e quatro do Conselho de Administração do COB.
De acordo com o presidente do COB, Paulo Wanderley “o Hall da Fama é uma iniciativa da entidade que visa eternizar aqueles que ajudaram a construir a história olímpica do Brasil, além de ocupar essa lacuna de reconhecimento e valorização de ídolos do esporte do país. Nosso objetivo é ressaltar os feitos e glórias dos grandes atletas e treinadores brasileiros”, afirmou a presidente do COB, Paulo Wanderley, que ainda elogiou os novos escolhidos.
Idealizado em 2018, já entraram para o seleto Hall da Fama os seguinte atletas. Jackie Silva e Sandra Pires (vôlei de praia); Torben Grael (vela); Vanderlei Cordeiro de Lima, João do Pulo, Joaquim Cruz e Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo); Hortência e Paula (basquete); Maria Lenk (natação); Bernardinho e José Roberto Guimarães (vôlei); Chiaki Ishii (judô); e Guilherme Paraense (tiro esportivo).
Edição: Cláudia Soares Rodrigues