Tucano diz que candidatura está em “stand-by”, aguardando definição do TSE sobre data da suplementar
O ex-deputado Nilson Leitão, que disputará vaga ao Senado na eleição suplementar/MidiaNews
Pré-candidato ao Senado, o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) afirmou que o adiamento da eleição suplementar deve provocar mudanças entre os nomes que pleitearão a vaga aberta em razão da cassação da senadora Selma Arruda (Podemos).
Passado o prazo de convenções partidárias, 12 candidaturas foram formalizadas. Ocorre que, em razão da pandemia da Covid-19, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adiou o pleito – que seria realizado em 26 de abril – e ainda não há nova data. Desta forma, o processo voltou à estaca zero.
Na avaliação de Leitão, as desistências devem ocorrer já que entre os nomes definidos lá atrás, alguns devem optar por uma disputa a prefeito nas cidades do Estado. Apesar de o tucano não citar nomes, ventila-se, por exemplo, que Gisela Simona (PROS) e procurador Mauro Lara de Barros (PSOL) podem tentar uma candidatura em Cuiabá.
“Acredito que deve diminuir o número de candidatos, exatamente em função da disputa municipal. Na minha chapa, por exemplo, meus dois suplentes ensaiam uma candidatura a prefeito”, disse.
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Acredito que deve diminuir o número de candidatos, extamente em função da disputa municipal. Na minha chapa, por exemplo, meus dois suplentes ensaiam uma candidatura a prefeito
“O Vander Masson, é um pré-candidato em Tangará da Serra e o próprio Júlio César [que é de Barra do Garças] também ensaia uma disputa. O que já altera o quadro. E vejo que isso deve acontecer em outras chapas também”, acrescentou.
Leitão afirmou que, de sua parte, a candidatura está mantida. Segundo ele, é preciso passar o momento mais crítico do novo coronavírus e aguardar uma definição por parte da Justiça Eleitoral.
Unificar as eleições
Ele disse acreditar que a eleição deve ocorrer neste ano, independente se será realizada paralelo às eleições municipais ou não.
“Estou em ‘stand-by’, aguardando a convocação do TSE. Tem que ter eleição esse ano. Poderá ocorrer junto a de prefeitos e vereadores, apesar de alguns ministros não concordarem por ser candidaturas totalmente diferentes a de senador”, disse.
“Mas, por se tratar de um fato inesperado, acredito que não teria problemas em unificar as eleições. Não me oponho a essa ideia, o que não pode é ficar sem a vaga. Do jeito que acontecer a eleição, estou preparado”, afirmou.
Até a definição, Leitão disse que continuará conversando com suas bases para que, tão logo marcada a data da eleição, ele já retome sua candidatura.
“Tenho uma base pronta e é mais fácil construir uma candidatura dessa forma. A campanha começou e parou, quando reiniciar não vai ter tempo a perder, vai ser um processo curto. Quando der o start, já estaremos direto no jogo”, completou.