Felipe Prior, um dos integrantes do “BBB 20”, enfrenta mais uma acusação de estupro. O arquiteto está sendo acusado de ter estuprado duas mulheres e ter tentado violentar uma terceira. Maira Pontes , que representa as supostas vítimas, recebeu a acusação de mais um crime sexual que teria sido cometido pelo paulista.
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A nova acusação que Prior enfrenta teria ocorrido no ano de 2015, mas não teve as circunstâncias reveladas. “Eu colhi o depoimento dela, mas ainda não foi juntado ao inquérito já existente. Ela afirmou ter sido vítima de um estupro, ocorrido em 2015. Não vamos dar mais nenhum detalhe para que não seja feita nenhuma possível identificação da mulher”, explica Pontes ao site Notícias da TV .
Segundo a advogada, o Ministério Público ainda vai decidir se esse novo caso será adicionado aos demais ou irá correr em paralelo na Justiça.
As primeiras denúncias já estão com o processo em andamento na Justiça. Na última terça-feira (14) a equipe de defesa do arquiteto teve a primeira derrota. A juíza Carla Santos Balestreri negou o pedido de habeas corpus preventivo . Ela alegou que os advogados de Prior não forneceram todas as informações necessárias para que ela pudesse analisar o requerimento.
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“Com efeito, não se demonstrou a existência do inquérito policial cujo trancamento se pretende. Ao contrário do que se infere da inicial, sequer o impetrante tem certeza da existência do procedimento administrativo, tendo se limitado a afirmar que soube da instauração por meio da imprensa”, afirmou a juíza na decisão obtida pelo Notícias da TV .
O pedido dos advogados de defesa tinha a intenção de extinguir as denúncias de estupro e inviabilizar uma possível prisão no futuro. A equipe do ex-BBB argumenta que os crimes já teriam prescrito, porque segundo a lei o prazo máximo de acionar um acusado é de seis meses após o suposto crime. Os representantes do arquiteto ainda disseram que não tiveram acesso ao inquérito policial instaurado.
As acusações
A Revista Marie Claire publicou uma reportagem no começo de abril apresentando as denúncias dos crimes que Felipe Prior teria cometido. O paulista está sendo acusado de ter cometido dois estupros e uma tentativa de estupro durante três edições do Interfau, jogos universitários de Arquitetura e Urbanismo de faculdades de São Paulo. Os supostos crimes teriam ocorrido nos anos de 2014, 2016 e 2018, em três cidades diferentes do interior do estado.
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Em nota, os advogados do arquiteto negam as acusações: “Felipe Prior nega todas as falsas acusações disseminadas contra ele e reafirma sua inocência. Felipe Prior jamais cometeu qualquer ato de violência sexual. A equipe jurídica do Felipe Prior está empenhada e tomará todas as medidas cabíveis para refutar todas as acusações”.