O prefeito de Tangará da Serra, Fábio Junqueira (MDB), foi eleito (2012) e reeleito (2016) com o discurso de ampliar, reforçar investimentos e priorizar o serviço de saúde pública. Durante o primeiro mandato, esse discurso migrou do papel para a prática. Um profissional qualificado, com amplo conhecimento na área, foi escalado para fazer a gestão da pasta da Saúde. É inegável que avanços foram conquistados.
Itamar Bonfim, servidor de carreira da saúde estadual, implementou políticas que ainda hoje apresentam bons resultados na atenção básica e em outros setores. O trabalho que ele e sua equipe realizaram não pode ser esquecido.
Depois de Itamar, a enfermeira Dienefer Jaqueline assumiu a pasta de Saúde que, por falta de conhecimento e de habilidade em gestão pública, o resultado não se fez esperar. O serviço como um todo experimentou profundo retrocesso e aguda precarização. As reclamações ganharam as redes sociais fizeram aumentar os níveis de insatisfação para com os serviços prestados à população.
A eclosão da pandemia do coronavírus forçou o prefeito a assumir pessoalmente o controle da secretaria de Saúde. A titular da pasta, Dienefer saiu de licença maternidade. O trabalho executado pelo prefeito no combate e na prevenção do covid-19 merece reconhecimento da população.
Isso, no entanto, não o autoriza Junqueira a pegar um cidadão completamente alheio ao mundo da saúde no comando da pasta que cuida de vidas e não admite amadorismo. Saúde é coisa séria; é vida!
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Este site apurou que o prefeito já escolheu o substituto de Dienefer na secretária de Saúde de Tangará da Serra. Desta vez, o escolhido não será um servidor de carreira, um enfermeiro, técnico de enfermagem ou médico.
Junqueira escolheu o advogado Éris Alves Pondé para gerir a pasta da Saúde.
O retrocesso é evidente.
Colocar um amador em uma área sensível da administração pública é um risco que a população não precisa correr. É possível que exista profissional habilitado para assumir a secretaria de Saúde de Tangará da Serra.
O ato de nomeação do advogado Éris Pondé deve ser publicado a qualquer momento.
Nota da redação: o secretário de saúde não precisa ser necessariamente médico ou profissional da área. Nesse momento de covid-19, no entanto, o bom seria colocar um profissional experiente no comando da pasta para coordenador os trabalhos de prevenção e tranquilizar a população. Um inexperiente pode complicar a situação.
Fonte: A Bronca Popular